O Incêndio do Museu Nacional Pode Ter Sido Causado Por Problema nas Instalações Elétricas?

Quase duas semanas após o histórico incêndio que destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, o Brasil ainda tenta compreender o alcance desta enorme tragédia. O museu que fica localizado dentro do Palácio de São Cristóvão, no interior do parque da Quinta da Boa Vista, é considerado um local muito significativo para a história brasileira. O acervo, que contava com aproximadamente 20 mil itens, foi sendo construído ao longo de 200 anos de funcionamento. Dentre os principais artefatos que lá estavam expostos, podemos citar o Meteorito de Bendegó, o crânio de Luzia, diversos fósseis de dinossauros e outros animais. Isso fazia dele um dos maiores museus de história natural e de antropologia da América, e também uma das principais instituições científicas do Brasil. Ainda não se sabe exatamente qual foi a causa do incêndio. Mas, O Ministro da Cultura Sérgio de Sá Leitão, em entrevista à RJTV, disse ter conversado com fontes do museu e apresenta dentre as hipóteses cogitadas a possibilidade de ter ocorrido um curto circuito em um laboratório do museu. Apesar de não podermos afirmar que esta seja a causa principal, ela também não pode ser descartada pela Polícia Federal, visto que, problemas relacionados à parte elétrica em edifícios são comuns e possuem uma probabilidade significativa de causarem incêndios. Ao contrário do que muitos pensam, acidentes como este não são casos isolados. Isto ocorre, em decorrência de problemas relacionados as instalações elétricas ocorrem com muita frequência e o fato de a grande maioria da população não possuir um conhecimento adequado acerca deste tema agrava ainda mais a situação. Consequência deste processo, é que, ocorre hoje no Brasil uma certa “negligência involuntária” sobre os sistemas elétricos. Tal negligência pode ser melhor caracterizada pela falta de realização de manutenções preventivas em edificações comerciais, residenciais, ou em prédios públicos como o Museu Nacional, visto que, como há um fluxo considerável de pessoas nestes locais, a não realização de manutenções periódicas pode colocar em risco a segurança destes indivíduos. Dessa forma, é importante levarmos em consideração também, que a fonte deste tipo de irregularidade não é algo simples de ser notado. Tal situação tem origem na dificuldade de visualização de sintomas de defeitos nas instalações elétricas, que quando associada a característica da negligência involuntária (?) cria-se um ambiente em que problemas elétricos são apenas detectados quando ocorrem acidentes. Exemplo dessa realidade, é que muitos incidentes podem ocorrer sem mesmo (?) que os responsáveis soubessem que possuíam algum problema. De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pela Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade) no Brasil, ocorreram 451 incêndios gerados apenas por curtos circuitos e que totalizaram um total de 30 mortos. Estes resultados mostram que há um número considerável de acidentes quando se trata de um setor tão específico, o que demonstra a grande presença desta realidade no cotidiano brasileiro.  Dessa forma, visando uma maior conscientização da população a respeito deste tema, é possível expor os principais fatores que podem ser observados para detectar um problema. Dentre os eventos mais comuns, podemos citar a ocorrência de queda de disjuntores, aumento da tarifa energética sem mudança no hábito de consumo ou superaquecimento dos fios e de componentes do quadro de distribuição. Assim, é importante ressaltar o papel de empresas como a C2E em analisar e apresentar soluções com o objetivo de que cenários como este sejam cada vez menos frequentes. Neste âmbito, o Laudo de Instalações Elétricas é uma solução que se associa perfeitamente a esta situação, e é caracterizado por uma detalhada análise in loco de todos os componentes das instalações elétricas do estabelecimento, bem como a indicação de todos os pontos com irregularidades perante as normas vigentes além da apresentação de sugestões de solução para as inconformidades observadas. Há também o Projeto Elétrico de Readequação, que é definido como a parte sucessora do Laudo de Instalações Elétricas, em que o projeto elétrico do local será readequado às especificações das normas, levando –se em consideração os pontos de inconformidades apresentados no laudo. Portanto, diante deste cenário de luto e prejuízo para a história brasileira e, levando em consideração que as causas do incêndio do Museu Nacional ainda não foram descobertas, é nítida a importância que não seja descartada a possibilidade de ter acontecido um acidente elétrico no museu com base nos pontos aqui apresentados. No entanto, mais importante que descobrir a causa, é tomar este trágico incidente como um alerta e estabelecer medidas que visam prevenir que acidentes como este ocorram novamente. A conscientização sobre a importância da manutenção preventiva é algo que vai além do âmbito jurídico impondo-se sobre a segurança dos cidadãos brasileiros.

Tarifa Branca

A partir de 1º de janeiro de 2018, entrou em vigor a tarifa branca. Ela é uma nova opção que no momento está sendo oferecida para os consumidores de baixa tensão (residências e pequenos comércios, por exemplo). Esta opção pode representar uma boa fatia na economia destes consumidores por conta de sua nova forma de cobrança. A Tarifa Branca se difere da convencional porque no modelo convencional existe um único valor para a tarifa o dia todo, porém, no modelo novo, existe uma diferença no valor a ser pago dependendo do horário do dia. Esses horários podem diferir por concessionária, assim como os valores a serem pagos. Tomando por exemplo a Celesc que fornece energia para Florianópolis, temos os seguintes horários: 00:00 às 17:30 e 22:30 a 00:00 é nomeado como Fora Ponta, 17:30 às 18:30 e 21:30 às 22:30 é conhecido como Intermediário, 18:30 às 21:30 é o horário de Ponta. Abaixo, pode-se ver uma imagem ilustrativa de como se dividem esses horários, é importante lembrar que essa divisão se altera no horário de verão. Para poder aderir a este modelo, o consumidor deve possuir um consumo médio mensal superior a 500 Kwh. Vale a pena destacar que em 2019, este requisito será reduzido para 250 kwh e em 2020 para consumidores de baixa tensão com qualquer consumo. Destaca-se também a facilidade de adesão ao novo modelo. Para começar a usufruir da tarifa branca, o consumidor deve se dirigir a sua concessionária de energia e solicitar a troca para a tarifa branca. Esta por sua vez, tem 30 dias para trocar o medidor e fazer as modificações necessárias. Além disso, a distribuidora ficará responsável pelos custos de possíveis alterações e instalação dos equipamentos de medição necessários ao faturamento da Tarifa Branca. Entretanto, o consumidor ficará responsável por custos de eventuais alterações no padrão de entrada da sua unidade consumidora. Em caso de insatisfação com o novo modelo, o consumidor pode solicitar a qualquer momento a concessionária para retornar a tarifa convencional. Novamente, a distribuidora terá 30 dias para fazer as mudanças necessárias. Um fato negativo que pode ser mencionado, é que este modelo é vantajoso apenas para os consumidores que possuem uma maior demanda dentro do horário de fora ponta (que vai das 22:30 até as 17:30). Para os usuários com um padrão de consumo no horário de ponta ou intermediário, a tarifa branca pode significar, ainda, um aumento no valor da fatura ao invés de uma redução. Por isso, deve-se realizar um estudo detalhado sobre o padrão de consumo de sua residência ou empreendimento, e como ele seria classificado no novo padrão de cobrança. É importante mencionar que nós na C2E realizamos este estudo, e que ele dura apenas cerca de 1 semana para ser completado. Além disso, o valor cobrado pelo estudo é baseado na economia do cliente. Este modo de cobrança é muito benéfico para o consumidor, pois caso o resultado apontar que não vale a pena aderir a Tarifa Branca, nós cobramos apenas uma pequena taxa. Isso tem motivado muitos consumidores a experimentarem o novo modelo, e muitos de nossos clientes ficaram surpreendidos com os resultados obtidos em relação a economia. Caso este texto tenha deixado você com vontade de reduzir de maneira considerável a sua tarifa de energia assim como outros consumidores, entre em contato conosco e agende já um estudo!

Quais Laudos Técnicos Preciso Emitir Periodicamente?

Quais os laudos técnicos seu estabelecimento precisa emitir periodicamente? Costumamos nos preocupar muito com a segurança dos estabelecimentos que convivemos, desde nossa residência até nos locais onde trabalhamos. As instalações elétricas são estruturadas conforme as normas da época da instalação, e questões como o tempo, utilização e condições ambientes causam os desgastes das mesmas. Por isso, as normas reguladoras exigem vistorias e laudos periodicamente para garantir que elas estejam atualizadas conforme a época e em bom estado de funcionamento. É de grande dificuldade identificar possíveis problemas nas instalações elétricas visto que a maioria dos seus componentes não são visíveis. Para isto, são exigidos periodicamente laudos técnicos das instalações elétricas.  O que são laudos técnicos? Laudos técnicos são documentos (em forma de relatórios) realizados a partir de uma vistoria feita pelos profissionais da área. Todos os laudos são embasados e exigidos pelas Normas Reguladoras (NR e NBR) visando manter a segurança do estabelecimento e de todas as pessoas próximas. Nestas vistorias devem ser realizados testes, registros fotográficos e anotações a fim de extrair o máximo de informações para a elaboração do relatório, também conhecido como memorial descritivo. Nos relatórios contém os seguintes itens: Apresentação do Laudo; Visitas realizadas; Análise crítica e técnica das instalações com base nas normas vigentes; Registros fotográficos; Resultado dos testes; Recomendações para adequações (caso sejam necessárias); Normas baseadas; Ele é exigido por diversas instâncias, sendo elas: Corpo de Bombeiros, Ministério do Trabalho e do Emprego, Prefeituras Municipais e demais que visam a segurança e regularidade dos estabelecimentos. Os laudos devem ser autuados com uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de um Engenheiro Eletricista após a perícia e análises exigidas. Quais laudos devem ser feitos? 1) Laudo de Instalações Elétricas: É o documento que analisa as instalações elétricas do estabelecimento, após toda a vistoria e testes dos componentes e partes do sistema. As normas vigentes para a realização do laudo são: NR 10, NBR 5410, NBR 5419, NBR 14039, NBR 5413. Nele, são feitas a seguintes avaliações: Inspeção dos quadros de distribuição com câmera térmica – termografia; Levantamento de carga e componentes de cada painel; Inspeção das instalações elétricas e mapeamento dos circuitos elétricos; Medição das grandezas elétricas em pontos aplicáveis. Por norma, o laudo não é exigido com periodicidade. Porém, é recomendado realizá-lo a cada 12 meses visto que o estabelecimento está sujeito a ameaças invisíveis. 2) Laudo SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas): Este laudo é o que verifica e atesta as condições do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e todos seus componentes, com o objetivo de garantir a segurança das pessoas e do estabelecimento em questão. As normas vigentes para a realização deste laudo são: NR10 e NBR 5419. Neste laudo são realizados os seguintes procedimentos: Levantamento do tipo de para-raios utilizado; Inspeção Visual da conformidade do SPDA, bem como levantamento das inconformidades; Medição da resistência ohmica do aterramento; Teste de continuidade elétrica das decidas; Como explícito na norma NBR 5419, o laudo SPDA deve ser realizado a cada 1 ano em locais com corrosão atmosférica severa (cidades litorâneas, indústrias e estruturas de fornecedores de serviços considerados essenciais como água, energia,etc) e a cada 3 anos nas demais estruturas (em cidades não-litorâneas). A mudança de periodicidade decorre do intemperismo por conta da maresia;  3) Laudo das Instalações Preventivas Contra Incêndio. Também conhecido como Laudo PPCI (Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio) visa garantir a segurança e o primeiro combate contra os riscos de incêndio. As normas regulamentadoras que competem ao Engenheiro Eletricista são: NR 10, NR 23, NBR 5410, NBR 5419, NBR 10898, NBR 13437, NBR 9441. No que compete ao Engenheiro Eletricista, no laudo PPCI são avaliados os seguintes itens: Inspeção visual dos seguintes itens: Sistema de Iluminação de Emergência; Sistema de Sinalização de Emergência; Sistema de Detectores de Incêndio; Sistema de Alarme de Incêndio; Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Inspeção visual da disposição e localização dos itens; Teste de funcionamento e análise dos testes dos itens; O laudo do PPCI tem validade de 5 anos para estabelecimentos que não tenham aglomerado de pessoas (casas noturnas, bares, casa de shows, etc), para estes estabelecimentos o laudo deve ser feito a cada 3 anos. Porém, os testes de Iluminação de Emergência e Sinalização de Saída devem ser feitos a cada 6 meses. 4) Laudo Técnico do Transformador: O laudo técnico de transformador visa garantir a segurança do estabelecimento. Nele, é verificado se o transformador suporta e tem capacidade para a potência instalada, bem como superaquecimento e arcos elétricos. As normas que regulamentam a situação do transformador são: NR 10, NBR 5410, NBR 5356. Nele, é feita a seguinte avaliação: Análise termográfica do transformador; Levantamento in loco das especificações do transformador; Levantamento das cargas/fator de potência atual; Cálculo de demanda e eficiência atualizado; É recomendado realizar manutenções e avaliações predetivas e preventivas a cada 6 meses no transformador. Isso acontece por conta de aquecimento e da instalações de novas potências no estabelecimento, gerando maior demanda e desgastes do equipamento. E com quem realizo estes laudos?  Todos os laudos descritos acima precisam ser feitos ou acompanhados por um Engenheiro Eletricista e por fim revisados e autuados com a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do profissional responsável. Como cliente você deve exigir do profissional todos os testes realizados e um relatório de como se encontra a situação atual do seu estabelecimento, visto que estes documentos estão diretamente relacionados com a segurança do ambiente em questão. Dessa forma, é estudar todas as propostas com base no resultado e não apenas pelo preço da mesma. Gostaria de saber se os sistemas das instalações elétricas do seu edifício estão atualizados e nos conformes? Agende agora um diagnóstico gratuito com a nossa equipe, que por meio de vistorias identificamos todos os possíveis problemas e enviamos um relatório completo com os resultados. Entre em contato com a C2E: Telefone: (48) 3721-7509 Email: c2e.eel@gmail.com  

5 dicas de como economizar energia nesse verão

Santa Catarina bateu o recorde de demanda de energia elétrica três vezes durante a temporada de 2019. Esse recorde deve-se por conta do calor e com o uso excessivo do ar-condicionado em residências e áreas comerciais. No verão ainda temos o ar-condicionado, que chega a representar um terço do consumo de energia da casa. Felizmente, existem algumas ações que podemos fazer para economizar energia. Aqui vão algumas dicas de como reduzir o consumo de energia em sua residência nesse verão: 1. Verifique se os aparelhos e eletrodomésticos novos tem o Selo Procel Eletrobras, esse selo é dado em eletrodomésticos que consomem menos energia; 2. Evite o uso de benjamins (ou “T”) para ligar mais de um aparelho na mesma tomada; 3. Retire da tomada os equipamentos que não estão sendo utilizados ou são pouco utilizados e que usam o modo de espera (stand by). Os equipamentos ligados em modo de espera podem apresentar até 12% do consumo de energia elétrica da residência; 4. Verifique se a geladeira está a pelo menos 10 cm de distância da parede. A distância evita que o calor aumente excessivamente na parte traseira, o que faz com que a geladeira precise trabalhar mais para dissipá-lo; 5. O ar-condicionado é um dos principais fatores de gasto de energia no verão, por isso: Mantenha limpos os filtros do ar-condicionado, para não prejudicar a circulação do ar Evite colocar temperaturas muito baixas, 23 graus é a temperatura ideal para o ambiente além de ser a mais econômica Certifique que a parte externa do aparelho não esteja com as grades de ventilação bloqueadas e protegida do sol Mantenha as portas e janelas fechadas enquanto o aparelho estiver ligado e evite sol no ambiente, fechando cortinas e persianas. Com as dicas acima, esperamos ter ajudado a fazer seu consumo de energia mais consciente e econômico nesse verão.

A Importância Do Preventivo Contra Incêndio

O Brasil se encontra em terceiro lugar no ranking de mortes causadas por incêndios. Em decorrência disso, o uso do preventivo contra incêndio se torna mais eficaz do que o próprio combate às chamas. Dentre elas, está o Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) criado pelo corpo de bombeiros que tem como objetivo auxiliar na prevenção e consequentemente no combate contra esses desastres. Sendo uma medida de segurança legal para edifícios residenciais e comerciais, este plano deve ser implementado e encaminhado ao corpo de bombeiros do estado. É com o auxílio do PPCI que o proprietário, ou qualquer pessoa presente no local, pode agir corretamente diante da situação para sua proteção e de seus bens. Uma forma de padronizar os procedimentos a serem efetuados e a sinalização para, por exemplo, uma rápida evacuação em casos de emergência. Vale a pena ressaltar que a responsabilidade de obter o PPCI é do proprietário do local, este deve realizar o plano de forma voluntária ou após o recebimento de uma NA (Notificação de Adequação). Caso seja um condomínio, o próprio síndico se torna o responsável tanto de sua execução, quanto em manter a validade do alvará em dia. O alvará é obrigatório para edificações, avaliado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar a fim de atestar sua regularidade com base na vistoria do local.  Em residências familiares a prevenção é feita através de meios educativos. A elaboração do plano de prevenção contra incêndios deve ser feita por profissionais habilitados com registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) através de análise e avaliação do local. Estes também devem estar aptos a emitir a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), uma garantia sobre a qualidade de seus serviços. Das exigências básicas a serem cumpridas no PPCI estão: a sinalização correta das saídas de emergências, extintores de incêndio, portas corta fogo, hidrantes e lâmpadas de emergência, placas de sinalização no geral, bem como a recomendação dos equipamentos de proteção coletiva (EPC), necessários em relação às necessidades do ambiente. O encaminhamento deve ser feito seguindo alguns passos: Primeiro é necessário procurar o corpo de bombeiros do estado para solicitação do exame no prazo de 60 dias. Após a solicitação, é realizado o pagamento das taxas com valores calculados de acordo com a tabela prevista anualmente pelo corpo de bombeiros militar. A partir disso , pode ser feita a instalação dos itens de segurança. Nele, todos os sistemas de prevenção devem ser contemplados e providenciados para inspeção.  Depois do pagamento, é emitido um certificado de conformidade. Quando as instalações forem finalizadas é agendado uma data e horário para inspeção. Após isso, se constatada inconformidade, é estipulado um novo prazo de 30 dias, previsto na emissão da notificação de correção de inspeção para devidos ajustes. Com a conformidade de todos os sistemas, e de acordo com o plano e as normas estabelecidas, é então definida a validade do alvará de acordo com a situação do local. A C2E como uma empresa de consultoria elabora laudos e, para este tipo de projeto, é feito o laudo de instalações elétricas. Portanto, a inspeção do PPCI é feita em relação a perspectiva da engenharia elétrica, abrangendo itens como: Para-raios (SPDA), detecção de alarmes contra incêndio, sistema de abandono do local e sistema de iluminação de emergências. Todos itens previstos nas instruções normativas do corpo de bombeiros de Santa Catarina. Com base em visitas necessárias para descrição do laudo, podemos descrever as conformidades de acordo com as normas técnicas. Em caso de inconformidade, elas serão apontadas como proposta de melhoria em que sugestões e recomendações podem ser feitas para elaboração do plano coerente com a situação. Mais que estar em dia com as normas previstas legalmente, atuar em comum acordo com a segurança pública e os órgãos competentes garantirá cada vez mais o bem-estar social e a conservação da vida. Por isso, mais que uma medida de segurança, o PPCI é um recurso de grande importância em situações de emergência.

Laudo Elétrico: O que é?

Durante uma prospecção ativa, tivemos a oportunidade de agendar uma reunião com o responsável pelo condomínio Jardim Trindade. Por meio desta, foi possível identificar que o cliente estava insatisfeito com a situação das instalações elétricas da edificação. Logo, oferecemos um diagnóstico para que pudéssemos nos aprofundar mais nos problemas do cliente e realizar o futuro laudo elétrico. No diagnóstico… Ocorre uma inspeção visual das instalações elétricas do prédio como transformador, quadro de disjuntores e sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA). Através dessa inspeção superficial foi identificado que existiam problemas no SPDA e nas instalações elétricas. Portanto, foi proposto um laudo elétrico e um de SPDA. O que é um laudo elétrico? O laudo elétrico consiste em uma inspeção e avaliação da situação em que as instalações elétricas se encontram. Para isso, utilizou-se de inspeção visual completa das áreas comuns e dos painéis, termografia e análise de correntes. Para a inspeção de áreas comuns, ocorre a abertura de todos os quadros de distribuição e medição. Verifica-se se há alguma inconformidade com a norma, como: troca de disjuntores por algum de maior capacidade de corrente; isolamentos inadequados ou corroídos por aquecimento: identificação de circuitos (às vezes sem identificação ou identificação em desacordo com o diagrama unifilar); conexões indevidas: barramento de equipotencialização (o “terra”); alimentação inadequada dos disjuntores; fixação dos quadros de medição e também a não utilização dos dispositivos de proteção (Dispositivo de proteção contra surtos e Disjuntor Diferencial Residual). Um exemplo de conexão indevida em um quadro de distribuição é esse: Inspeção Visual: Essa conexão é chamada de jumper, que consiste em um disjuntor alimentando o outro. O que é uma inconformidade com a norma (ABNT NBR 5410), pois todos os disjuntores devem ser exclusivamente alimentados por barramentos de cobre ou tipo pente. Além da inspeção visual, realizamos a termografia dos quadros para melhor realização do laudo elétrico, isto é, fotografias térmicas que indicam a temperatura dos componentes, como disjuntores e condutores. O ensaio termográfico torna a identificação do local do problema mais simples e visível. Inspeção termográfica: Um exemplo disso é esse disjuntor que, no momento da foto, apresentou temperatura elevada em relação às outras fases. Ao lado, encontra-se a foto comum do mesmo disjuntor, e pode-se observar que não poderia ser possível identificar o aquecimento apenas por ela.             Nesse caso, o aquecimento pode indicar sobrecorrente, desbalanceamento de fases ou carga usual, que não ultrapassa o limite do disjuntor nem do condutor, mas está sendo mais usada do que as outras fases, como um chuveiro ligado ou condicionador de ar.             Dessa maneira, para saber o que o aquecimento realmente significa, deve-se fazer uma análise de corrente. Para isso, usa-se um alicate amperímetro. Esse alicate mede a corrente que passa pelo condutor. Caso a corrente esteja abaixo da capacidade do disjuntor, o aquecimento indica carga usual, que não é prejudicial às instalações do edifício. Outra justificativa pode ser apontada, caso as correntes das três fases apresentarem uma discrepância muito grande, por exemplo, a primeira fase medir 10 ampères, a segunda 40 ampères e a terceira 15 ampères, isso é característico de um desbalanceamento de fases. Assim, a medição é realizada da seguinte forma: as garras do alicate são colocadas no condutor para que a corrente seja cálculada. Com base nessas análises e na norma ABNT NBR 5410, o laudo aponta os erros e indica o que deve ser feito sobre isso, como troca de condutores/disjuntores, balanceamento de fases, padronização de cores/identificação dos circuitos ou atualização de componentes antigos. E finalmente… Após a finalização do laudo, esse foi apresentado ao cliente permitindo que o cliente conheça os processos da empresa, bem como entender sobre as inconformidades que foram encontradas e o que deverá ser corrigido no condomínio. Além de possibilitar o responsável a tirar todas as suas dúvidas. Portanto, assim é feito um laudo de instalações elétricas pela C2E, uma empresa que visa a segurança dos catarinenses. Tendo em vista estes pontos apresentados, estamos abertos a perguntas sobre a segurança ou a conformidade na parte elétrica de seu condomínio. Por isso, entre contato conosco para retirar suas dúvidas acerca da parte elétrica do seu condomínio. Além disso, caso sua dúvida não seja sanada, oferecemos para você leitor, um diagnóstico gratuito a fim de conseguirmos sanar suas necessidades da melhor forma.

Quais são os dispositivos de proteção elétrica?

Você é aquele síndico que se preocupa com a segurança e o conforto dos moradores do seu condomínio? Então, é uma boa ideia conferir se o edifício está equipado com os principais dispositivos de proteção elétrica, pois são esses que evitarão acidentes e desconfortos no ambiente. Além de trazer segurança para o condomínio, a presença dos dispositivos de proteção é obrigatória para as instalações elétricas prediais, segundo a norma técnica ABNT NBR5410. Aqueles que ignoram as novas normas podem estar colocando seus moradores em risco. A estimativa é que, desde 2013, mais de 4300 pessoas perderam suas vidas em acidentes envolvendo choques elétricos (dados da Abracopel), situação que poderia ser evitada pelos dispositivos de segurança.  Se você está incerto sobre a situação atual do condomínio, continue lendo este artigo que iremos abordar nele os principais dispositivos de proteção elétrica que são obrigatórios de acordo com as normas brasileiras. Disjuntores Os disjuntores são projetados para desarmarem ao detectar um calor acima do normal, o que indica que há fuga de corrente na instalação elétrica. Podemos mencionar os dois modelos mais comuns: térmico e termomagnético.  A diferença entre esses dois modelos está no seu modo de acionamento. O disjuntor térmico aciona apenas quando detecta uma temperatura acima do normal. Já o disjuntor termomagnético conta com a proteção térmica citada, mas também com a proteção magnética, que tem uma resposta mais rápida para a fuga de corrente.  Interruptor Diferencial Residual (IDR ou DR) O interruptor diferencial residual (DR) é um dispositivo de proteção elétrica que tem a função de proteger pessoas e animais contra choques elétricos. Quando a fuga de corrente da instalação ultrapassa de 30mA (um pouco abaixo do suportável por um ser humano), o DR desliga automaticamente o circuito. Dessa forma, é bom salientar que o perigo de tomar um choque é a continuidade dele, portanto o DR é indispensável para prevenir tragédias. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) O Dispositivo de Proteção Contra Surtos é um dispositivo elétrico que é conectado à malha de aterramento da instalação elétrica. Dessa forma, ao ocorrer uma descarga atmosférica (raio) que adentre à instalação, o DPS age como “um escudo”, pois ele redireciona a sobretensão para as hastes de aterramento presentes no solo e, por consequência, ele “queima” no processo. Assim, o surto causado pelo raio é dissolvido de maneira equipotencial, possibilitando que ele não percorra pelos circuitos.  Mas afinal, o que ocorre caso não haja DPS na casa ou no prédio? O Brasil lidera o ranking de países com maior incidência de raios, cerca de 77,8 milhões de descargas elétricas ocorrem todos os anos no território brasileiro.  Diante disso, há uma grande chance de um raio cair próximo a sua casa e, por meio da rede elétrica, chegar na sua residência. Saiba que a descarga atmosférica não precisa atingir diretamente sua moradia, um raio a quilômetros de distância pode provocar danos a sua residência. Portanto, caso sua instalação não possua DPS, você estará propício que ao haver qualquer descarga elétrica, o surto adentre aos seus circuitos e danifique qualquer aparelho conectado à tomada, ocasionando prejuízos. Conclusão É muito importante atentar-se ao seu quadro elétrico e notar se há ou não a presença desses dispositivos, pois eles podem salvar você de ter grandes dores de cabeça com uma televisão, videogame ou até mesmo geladeira queimada. Alertamos para os cuidados ao manusear o quadro elétrico, pois, dependendo das condições dele, você corre o risco de se acidentar. Durante nossas inspeções, utilizamos equipamentos especiais para um seguro manuseio. Pela sua segurança, prefira entrar em contato com um profissional da área para realizar essa função. Não sabe se algum desses dispositivos estão presentes no seu prédio? A C2E te ajuda! É só entrar em contato pelo e-mail consultoriac2e@gmail.com e responderemos em seguida. Posts Relacionados Manutenção predial: o que é e por que é importante? Os tipos de instalações elétricas e suas características

Checklist de Inspeção Predial Elétrica

Fazer uma constante avaliação das condições do edifício é essencial para aqueles que querem manter a segurança no condomínio. O síndico precisa ter em mente que a inspeção predial elétrica pode prever e alerta-lo sobre a situação atual do espaço e se há necessidade de reparos dentro deste. Embora o recomendado seja realizar inspeções com certa periodicidade, sabemos que nem sempre é possível. Mas, será que não é possível você mesmo verificar como está a condição atual do condomínio? Por isso que fizemos este artigo, para te ajudar a avaliar se as instalações elétricas estão nos conformes. Iluminação O primeiro passo para descobrir se a instalação elétrica do prédio está em boas condições é verificar se o funcionamento das lâmpadas. Caso elas fiquem piscando ao serem ligadas, isso pode indicar que a instalação não está nas suas melhores condições ou que foi executada de forma incorreta. Principais motivos para lampada estar piscando Instalação incorreta: uma das razões que pode ser responsável pelas lâmpadas piscando é a instalação mal feita. Sendo assim, a fase provavelmente vai direto ao receptáculo da lâmpada, interrompendo o neutro e não o interruptor. Fiação mal dimensionada: a principal causa dos problemas elétricos em prédios antigos é a fiação mal dimensionada, já que a instalação feita na época da construção não suporta mais os eletrodomésticos utilizados hoje em dia. Entre outros fenômenos que ocorrem devido ao mal dimensionamento, a lâmpada piscando é um deles. Quadro de distribuição O quadro de distribuição reúne nele toda a fiação e as conexões elétricas de uma unidade residencial ou comercial. Além dessa funcionalidade mais básica, o painel, quando está em boas condições, também serve para proteger os fios e circuitos elétricos de curtos e sobrecargas. Alguns dos dispositivos que podem ser utilizados no quadro são: disjuntor, interruptor diferencial residual e dispositivo de proteção contra surtos. Neste caso, verifique: Padronização dos disjuntores Normalmente, prédios mais antigos tentam contornar os desarmes dos disjuntores trocando apenas o disjuntor e não a fiação junto, o que é errado. Veja se todos os disjuntores são iguais, a existência de algum diferente dos demais pode indicar um problema de instalação. Presença do Diferencial Residual O interruptor diferencial residual (DR) é um dispositivo que tem a função de proteger pessoas e animais contra choques elétricos. Quando a fuga de corrente da instalação ultrapassa de 30mA (um pouco abaixo do suportável por um ser humano), o DR desliga automaticamente o circuito. Esse dispositivo é obrigatório segundo as normas, por isso certifique-se que ele está presente. Para-raios A função do sistema de para-raios (SPDA) é dissipar igualmente o surto causado pelo raio, dessa forma evita-se que essa enorme descarga percorra pelas instalações do prédio. Você deve observar os seguintes pontos: Verifique se há traços de corrosão nos componentes do SPDA Traços de oxidação e corrosão são um sinal de que é necessária uma inspeção de um profissional habilitado no seu SPDA. Essas corrosões são muito prejudiciais ao para-raios, pois tiram ele do seu devido funcionamento. Condição do cabeamento Observe se todo o cabeamento conectado desde a haste do para-raios até o aterramento está em boas condições. Pois, caso não esteja, o sistema não terá eficácia em dissipar as descargas causadas pelo raio, o que resultará em acidentes. Para que você possa ter esse roteiro com você na hora de inspecionar o prédio, transformamos este artigo em um ebook. Clique aqui para baixar o ebook. Caso você tenha reconhecido algum desses problemas no seu condomínio, entre em contato com a C2E pelo email consultoriac2e@gmail.com ou ligando para o nosso telefone. Posts Relacionados Manutenção predial: o que é e por que é importante? Quais são os dispositivos de proteção elétrica?

Para-raios ou SPDA: o que é e para que serve?

O Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo, de acordo com pesquisa do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) – INPE, sendo que 21% das fatalidades que envolvem o tema acontecem dentro de casa.