Segundo dados da Abracopel, no ano de 2019 ocorreram cerca de 656 incêndios devido à sobrecarga do sistema elétrico, sendo que, devido a esses incêndios, 74 pessoas perderam suas vidas.
Uma sobrecarga no sistema geralmente ocorre em duas situações: (1) A sobrecarga ocorre no gerador de energia e (2) A sobrecarga ocorre na instalação elétrica. Trataremos neste artigo da segunda situação, a qual é responsável pelo crescente número de incêndios no Brasil.
O incêndio elétrico é aquele que, geralmente, inicia em equipamentos que utilizam a eletricidade, por exemplo, a tomada, o disjuntor e os fios elétricos. Na maior parte dos casos, o incêndio ocorre devido a alguma negligência, como veremos em seguida os casos de painéis elétricos com disjuntores despadronizados e o mal dimensionamento da fiação elétrica.
Não é raro encontrarmos prédios em que a instalação elétrica está mal dimensionada, isto é, os equipamentos e a fiação elétrica utilizados naquele prédio já não suportam mais a potência que as tecnologias que estão presentes nos lares modernos demandam (como os ares-condicionados).
O primeiro sintoma de uma instalação mal dimensionada é a frequente queda de energia no prédio, que é desligada pelo disjuntor para proteger o sistema elétrico. Inclusive, alguns síndicos tentam contornar essa situação trocando apenas o dispositivo responsável pelo desarme, isso mesmo, o disjuntor.
Isso quer dizer que trocar o disjuntor é errado? Claro que não. É que o correto seria fazer o redimensionamento da instalação junto a troca do disjuntor, e para isso que serve o projeto elétrico, que fará um levantamento das necessidades dimensionais do local.
Quando um síndico ignora a responsabilidade sobre a instalação elétrica, ele coloca em risco todos aqueles que frequentam o condomínio, visto que a sobrecarga do sistema pode chegar ao ponto de causar um incêndio no prédio.
Existe uma série de fatores que podem acarretar um incêndio elétrico. Mas podemos listar alguns deles, para que você possa se atentar a situação do seu condomínio. Entre eles estão:
Emendas de fio mal feitas – fios com emendas mal feitas, ou até desencapados são um grande perigo para a instalação elétrica do edifício. Isso porque não há nada que proteja esse fio de entrar em contato com qualquer outra coisa que conduza eletricidade (inclusive uma pessoa). Por esse motivo, pode acontecer do fio entrar em curto-circuito e super aquecer, ocasionando um incêndio na instalação elétrica.
Fiação antiga ou defeituosa – como já mencionado, uma fiação antiga que não suporta a demanda de potência necessária pode aquecer além do normal. Geralmente, o disjuntor será capaz de reconhecer esse superaquecimento e desligará a energia passando pela instalação. Mas, ainda assim, um incêndio pode iniciar mesmo antes do disjuntor reconhece-lo.
Quadro de distribuição em más condições – quando falamos de um quadro em más condições nos referimos a situações como: fios desencapados ou emendados no quadro, cabos atravessando o meio do quadro e barramentos enferrujados.
Supondo uma essa ocasião que fugiu do seu controle, algumas medidas devem ser tomadas. Portanto, começamos falando o que NÃO fazer caso inicie um incêndio devido algum problema elétrico: primeiro, nunca jogue água sobre o fogo que está na instalação elétrica. A água conduz corrente elétrica, assim irá agravar a situação, podendo ser fatal para quem estiver por perto. Segundo, se o problema for em um pino encaixado na tomada, não tente remove-lo, pois você corre o risco de tomar um choque elétrico.
Agora, quanto ao que fazer na ocasião de um incêndio elétrico, você deve desligar imediatamente o disjuntor para cortar o fornecimento de energia. Só esse passo já pode ajudar a parar a combustão, mas, caso ela continue, você pode utilizar um extintor classe C para apagar o fogo.
Você viu como é perigoso não ter um cuidado quanto as instalações elétricas de um edifício, até porque existe um sério risco de fatalidade. Portanto, não hesite em chamar um profissional para verificar a segurança do seu condomínio. E para isso, damos algumas dicas para você escolher um bom profissional:
Procure por boas referências – uma das maneiras mais fáceis de encontrar um bom engenheiro eletricista é pedir aos conhecidos por recomendações. Com esse relato, você conseguirá fazer uma escolha mais segura.
Fique atento com serviços muito baratos – profissionais que tem um valor muito abaixo do mercado podem indicar um certa suspeita. Pode acontecer do eletricista nem sequer ter a autorização e qualificação para aquele serviço. Isso te trará dores de cabeça futuramente. Compare o orçamento dos serviços, mas entenda o que está por trás daquele preço
Veja se o profissional está atualizado com as leis e regulamentações – essa é uma parte muito importante, já que grande parte dos projetos elétricos precisam de autorização de um órgão regulamentador. Escolher por um profissional atualizado com as leis e regulamentações evitará que você tenha problemas no futuro.
Contrate a C2E – Se você quer encontrar todas as características acima em um só lugar, chame a C2E. Somos uma empresa com mais de 27 anos de experiência no mercado de projetos, já realizamos mais de 450 serviços ao longo de nossos anos e temos engenheiros mestrandos ou doutorandos da Universidade Federal, sem contar que a taxa de satisfação dos clientes que trabalhamos em 2020 foi de 100%. Nós te informamos sobre sua instalação elétrica e fazemos uma visita técnica gratuita para te ajudar, é só entrar em contato pelo email consultoriac2e@gmail.com ou pelo telefone
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