A engenharia e a questão racial no Brasil

Atualmente, muitos protestos e manifestações contra o preconceito e a segregação racial estão ocorrendo no mundo inteiro, seja por meio presencial ou pelas mídias sociais. Mas, independentemente do meio, estamos demonstrando insatisfação conjunta contra um sistema que não provém a mesma qualidade de vida para todas as pessoas. Essa luta, porém, não abrange somente a violência contra o povo afrodescendente. Ela se estende também para as oportunidades e qualidade de vida que são oferecidas aos mesmos. Em nosso país, de acordo com dados do IBGE, cerca de 49,5% da população é composta de negros e pardos, o que contrasta muito com a composição de alunos dos 10 melhores cursos universitários do país. Segundo números do Ranking Universitário Folha (RUF), apenas cerca de 20% dos alunos das 5 engenharias listadas são pardos ou negros, incluindo cotas raciais. Nesse sentido, o processo histórico de formação brasileiro é a causa de tantos números desfavoráveis aos negros no meio acadêmico. Ainda que a escravidão tenha sido abolida há tempos, suas consequências duram até hoje. Alguns exemplos disso são: a alta porcentagem de negros que compõem a pobreza no Brasil (cerca de 70%, segundo o IBGE); os longos históricos de episódios de injúria racial; o racismo estrutural no meio profissional e social; a porcentagem de assassinatos de pardos e negros, que gira em torno dos 75% do total de casos, segundo o Estadão. Conclusão Assim sendo, apoiar as manifestações não é uma questão política ou ideológica, mas sim de bom senso e empatia. Nesse sentido, o papel da educação é acabar com o racismo estrutural a partir de suas raízes, que são os jovens. Além disso, a engenharia também deve ter um papel nessa luta, com uma maior exposição de trabalhos de engenheiros negros, políticas de incentivos tecnológicos em comunidades carentes, entre outros. Não se pode esperar sentado para que a mudança ocorra. Por isso, todas as partes devem entregar sua contribuição, por menor que seja. É importante lembrar que esse não é um conflito a favor apenas das pessoas negras, mas sim da sociedade em geral, uma vez que é de interesse de todos que a cor da pele seja apenas algo estético, e que não influencie no futuro, expectativa de vida e oportunidades que uma pessoa tenha em sua vida.

A programação e a Engenharia

Apresentação do tema Antes de falarmos sobre programação é preciso entender sobre a engenharia! A fundamentalidade da engenharia para o funcionamento de nossa sociedade é de certa maneira algo fútil de se explicar. Digo, há numerosos exemplos de sua contribuição em nossa volta, seja construções, aparelhos controláveis, sistemas de infraestrutura sofisticados, dentre outros. No entanto, sua importância se estende a campos aos quais a maioria não tem ideia de que poderia ter raízes de sua influencia lá, tais como o mercado financeiro, estruturas empresarias, medicina e etc… Não é de se estranhar que por ser uma área tão ampla e diversificada, que atraia milhões de pessoas com personalidades e sonhos totalmente diferente as suas belezas. Programação Já quando nós falamos da programação, ou softwares ou plataformas digitais ou… Enfim, chega de termos correlacionados.  Continuando; aos leigos, a ideia de sua essencialidade é ainda mais restrita se comparada com o conceito idealizado e nos informado do que seria “Engenharia”. Digo, pois se tende a se ter uma noção de estar ligado ao celular, computador e jogos, por ser algo ainda distante de nosso realidade. A verdade é que não nos é introduzido esse tema muito bem em nosso país se comparado a outros países de primeiro mundo que incorpora a tecnologia ao ensino (muito romantismo não?) . Verdade seja dita, nem mesmo a própria definição de engenharia nos é introduzida corretamente pela nossa cultura educacional falha e infelizmente pobre, talvez seja por isso que em pleno 2020 sejamos um país de terceiro mundo (critica social precisa do autor né? Tec, tec ,tec). Entretanto de fato, a programação é um campo quase tão amplo quanto a real forma da engenharia. Seus campos de influência são extremamente vastos, e ainda mais surpreendentes no que se refere a imprevisibilidade de que o assunto realmente faria parte de sua realidade. Fato é que estes são quase os mesmos do que com os ramos de fundamentalidade da engenharia (não se preocupe, explicarei isso mais tarde no texto). Seria isso uma coincidência? Correlacionar a programação ou controle de programáveis e a engenharia por si só parece ser bem lógico quando se tem a visão real dos dois. Claro, ambos estão altamente definidos na conjuntura tecnológica como referenciáveis claros a fatos como máquinas, por exemplo. Porém, estes não estão fundidos por definição apenas por esse motivo e sim também pela consistência dos mesmos, ou seja, seu significado. Portanto, nada mais sensato e lógico introduzir esta temática explicando o que cada um deles realmente significa. Conceito de engenharia: Começando com o conceito de engenharia… Segundo o site “conceito.com”, a definição seria: “A engenharia é o estudo e a aplicação dos vários ramos da tecnologia. O profissional neste âmbito recebe a designação de engenheiro. … Noutros termos, através de técnicas, desenhos e modelos, e com o conhecimento proveniente das ciências, a engenharia pode resolver problemas e satisfazer necessidades humanas.” E qual seria o conceito de programação? Introdução a programação Para introduzir o conceito, nada mais justo explicar a história da mesma, não é? Esse é um tema extremamente vasto e felizmente esse vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=Tr9E_vzKRVo) é o melhor que eu já vi para lhe contar propriamente. Então, do que realmente a programação se trata? A programação se constitui em automatizar processos manuais. O quê?! Só isso? Sim, só isso. Mas o fato de ser um conceito simples é o motivo por se fundamentalizar e consistir em várias partes e ambientes diferentes. Agora vai um exercício mental, de verdade! Tente imaginar um processo ou atividade que você faz totalmente manual do início ao fim, sem nenhum manual ou algo do gênero. Difícil né? Até o ato de sentar em uma cadeira tem participação de meios de terceiros, através da cadeira obviamente. Este sendo, um objeto simples mais ao mesmo tempo programado para está função. Outro exemplo, uma lata de leite em pó. Até ela foi programada para esta função. “Mind blowing” (do inglês, SURPREENDENTE!) , não é mesmo? A importância da programação na engenharia e áreas de aplicação  Logo, seria correto dizer que o engenheiro programa estruturas para alguma função (fundindo os conceitos, claro)?  Todavia, e enquanto a programação técnica (linguagens de programação UwU) ? Aquela voltada para a parte bruta e um pouco diferente do conceito de programação “normal”? Bem ela está mais presente do que nós realmente achamos também. Para a parte “bruta” do processo (me refiro ao ato de usar programação científica em projetos), tem um vídeo muito bom (o que?! Outro? O autor tá com preguiça de explicar?) que exemplifica muito melhor em palavras do que eu conseguiria (https://www.youtube.com/watch?v=cKBcRy_aXsI). Partindo para a parte útil da dissertação, (o que?! Toda aquela parte com linguajar difícil não era útil? Li toda aquela parte a toa?) porque, como eu disse, é fundamental introduzir o conceito de tudo para desenvolver o tema. Existem vários ramos de atuação para a programação voltadas para engenharia, e como já foi explicado durante todo o processo do texto (não de maneira exatamente objetiva não é?) TODAS as áreas da engenharia estão entrelaçadas com a programação propriamente dita. Entretanto, em algumas a sua importância não é só conceitual/secundária e sim como “esqueleto e músculos” de sua fundamentalidade, tais como: Engenharia da Computação Engenharia de Software Engenharia Eletrônica Ciências da Computação (Apesar de não ter engenharia no nome, este ramo faz parte da engenharia como conceito acadêmico. Muitos discutem se realmente ela é uma engenharia, e eu sou um dos que concorda com a afirmação de que ela é) Para saber mais, melhor procurar mais afundo sobre a temática de todos em artigos especializados. A engenharia elétrica e a programação  E a engenharia elétrica, no que a programação “propriamente dita” se relaciona com este ramo? Além das várias plataformas que são usadas em projetos de circuitos e plantas elétricas (Autocad, Proteus, Tia Portal que digam não é mesmo), existem outras importância para tal. É possível automatizar processos matemáticos ou outros tipos de naturezas distintas através de vários tipos de softwares diferentes, independentemente da plataforma (sejam eles desktop, mobile, web… Não importa.), com funcionalidades e lógicas por trás totalmente distintas. Verdade

Como ler a fatura de energia da sua empresa

Ler a fatura de energia se torna tarefa difícil quando você entende pouco sobre os termos que estão presentes no documento. Com isto em mente, fizemos este artigo que te ensinará a ler a fatura de energia da sua empresa.

Manutenção predial: o que é e por que é importante?

Seu prédio possui mais de dez anos? Se sim, então é muito provável que seja necessário realizar uma manutenção predial.  Como um carro precisa de manutenções recorrentes, uma edificação não é diferente. Dessa forma, não devemos negligenciar as revisões, muito menos as manutenções. Aliás, você sabia que é o síndico quem deve conservar as partes comuns do condomínio? As manutenções mais comuns são feitas nas instalações hidráulicas, elétricas e de gás.  Além disso, os especialistas recomendam sempre estar atento à condição estrutural do prédio. Com o tempo a estrutura tende a apresentar patologias e, também, pode apresentá-las em decorrência de falhas na execução da obra. O que é manutenção predial? A manutenção predial é o conjunto de atividades que devem ser realizadas ao longo da vida da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus respectivos sistemas para atender às necessidades e segurança dos seus usuários.  Um exemplo comum de manutenção é a troca do cabeamento presente nas instalações elétricas, pois o padrão de consumo de energia evoluiu ao decorrer dos anos, como o aumento do número de ares-condicionados.  Nesse caso, é muito comum encontrar prédios que possuem sua potência total muito maior do que a sua capacidade, ocasionando superaquecimento dos fios e, por consequência, a queda de disjuntores e o risco de incêndio. Você pode imaginar alguém tentando colocar dois litros de água em um recipiente de um litro e, consequentemente, o recipiente transborda. Da mesma forma, uma instalação elétrica inadequada não serve para comportar o excedente causado pela mudança do padrão de consumo. Saiba que, embora o síndico seja o responsável pela manutenção do prédio, ele pode delegar o gerenciamento da manutenção para uma empresa ou profissional legalmente habilitado. A empresa ou profissional contratado, então, assume a responsabilidade técnica pelo sistema de manutenção. Qual a diferença entre manutenção preventiva e corretiva? Você já viu que, para um bom funcionamento do condomínio, é necessário realizar manutenções periodicamente, mas ainda falta saber quais delas aplicam em um dado prédio. As mais comuns são preventiva e corretiva, e elas têm diferentes finalidades. Vejamos: Preventiva A manutenção preventiva tem como finalidade impedir ou amenizar falhas no prédio e, para isso, deve ser realizada periodicamente. Embora não pareça, a longo prazo, ela é menos custosa que a manutenção corretiva, pois evita problemas maiores.  Além disso, você deve ter em mente que nem toda falha é visível, assim é uma boa ideia optar por uma inspeção técnica realizada por um profissional da área. Corretiva A manutenção corretiva tem como propósito corrigir um problema já existente, por exemplo, reparar as rachaduras nas paredes do edifício ou a correção do para-raio.  Vale ressaltar que a manutenção preventiva não exclui a necessidade da corretiva, apenas ameniza as probabilidades de ocorrerem problemas maiores. Por isso, é interessante que você tenha um planejamento para quando houver a necessidade de reparos. Manutenção predial elétrica Como mencionado anteriormente, prédios antigos ou com falhas na instalação tendem a apresentar problemas na rede elétrica, que podem ir desde desarmes nos disjuntores até princípios de incêndio. E é justamente para evitar essas adversidades que existe a manutenção elétrica.  Também não podemos esquecer das correções nos Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), que se traduzem na correta instalação dos para-raios. Você deve estar se perguntando: “Como posso saber se a situação da rede elétrica do prédio está boa?”. É o que iremos comentar no tópico a seguir. Como saber se o prédio precisa de manutenção elétrica Quando estamos falando de manutenção preventiva, não existe data específica para realizá-la. Porém, se você quer trazer segurança para o condomínio, recomendamos que seja entre um intervalo de 6 meses a 12 meses.  Para a manutenção corretiva, podemos listar indícios de que o prédio está precisando de manutenção, por exemplo: a energia que vive caindo, a luz piscando, tomadas que esquentam, pequenos choques elétricos, queda dos disjuntores, cheiro de queimado ou de fumaça.  Também fique muito atento sobre o que os moradores estão falando, talvez eles já perceberam que você ainda não viu. Encontrou algum desses problemas no seu prédio? A C2E te ajuda! É só entrar em contato pelo e-mail consultoriac2e@gmail.com e responderemos em seguida.

Quais são os dispositivos de proteção elétrica?

Você é aquele síndico que se preocupa com a segurança e o conforto dos moradores do seu condomínio? Então, é uma boa ideia conferir se o edifício está equipado com os principais dispositivos de proteção elétrica, pois são esses que evitarão acidentes e desconfortos no ambiente. Além de trazer segurança para o condomínio, a presença dos dispositivos de proteção é obrigatória para as instalações elétricas prediais, segundo a norma técnica ABNT NBR5410. Aqueles que ignoram as novas normas podem estar colocando seus moradores em risco. A estimativa é que, desde 2013, mais de 4300 pessoas perderam suas vidas em acidentes envolvendo choques elétricos (dados da Abracopel), situação que poderia ser evitada pelos dispositivos de segurança.  Se você está incerto sobre a situação atual do condomínio, continue lendo este artigo que iremos abordar nele os principais dispositivos de proteção elétrica que são obrigatórios de acordo com as normas brasileiras. Disjuntores Os disjuntores são projetados para desarmarem ao detectar um calor acima do normal, o que indica que há fuga de corrente na instalação elétrica. Podemos mencionar os dois modelos mais comuns: térmico e termomagnético.  A diferença entre esses dois modelos está no seu modo de acionamento. O disjuntor térmico aciona apenas quando detecta uma temperatura acima do normal. Já o disjuntor termomagnético conta com a proteção térmica citada, mas também com a proteção magnética, que tem uma resposta mais rápida para a fuga de corrente.  Interruptor Diferencial Residual (IDR ou DR) O interruptor diferencial residual (DR) é um dispositivo de proteção elétrica que tem a função de proteger pessoas e animais contra choques elétricos. Quando a fuga de corrente da instalação ultrapassa de 30mA (um pouco abaixo do suportável por um ser humano), o DR desliga automaticamente o circuito. Dessa forma, é bom salientar que o perigo de tomar um choque é a continuidade dele, portanto o DR é indispensável para prevenir tragédias. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) O Dispositivo de Proteção Contra Surtos é um dispositivo elétrico que é conectado à malha de aterramento da instalação elétrica. Dessa forma, ao ocorrer uma descarga atmosférica (raio) que adentre à instalação, o DPS age como “um escudo”, pois ele redireciona a sobretensão para as hastes de aterramento presentes no solo e, por consequência, ele “queima” no processo. Assim, o surto causado pelo raio é dissolvido de maneira equipotencial, possibilitando que ele não percorra pelos circuitos.  Mas afinal, o que ocorre caso não haja DPS na casa ou no prédio? O Brasil lidera o ranking de países com maior incidência de raios, cerca de 77,8 milhões de descargas elétricas ocorrem todos os anos no território brasileiro.  Diante disso, há uma grande chance de um raio cair próximo a sua casa e, por meio da rede elétrica, chegar na sua residência. Saiba que a descarga atmosférica não precisa atingir diretamente sua moradia, um raio a quilômetros de distância pode provocar danos a sua residência. Portanto, caso sua instalação não possua DPS, você estará propício que ao haver qualquer descarga elétrica, o surto adentre aos seus circuitos e danifique qualquer aparelho conectado à tomada, ocasionando prejuízos. Conclusão É muito importante atentar-se ao seu quadro elétrico e notar se há ou não a presença desses dispositivos, pois eles podem salvar você de ter grandes dores de cabeça com uma televisão, videogame ou até mesmo geladeira queimada. Alertamos para os cuidados ao manusear o quadro elétrico, pois, dependendo das condições dele, você corre o risco de se acidentar. Durante nossas inspeções, utilizamos equipamentos especiais para um seguro manuseio. Pela sua segurança, prefira entrar em contato com um profissional da área para realizar essa função. Não sabe se algum desses dispositivos estão presentes no seu prédio? A C2E te ajuda! É só entrar em contato pelo e-mail consultoriac2e@gmail.com e responderemos em seguida. Posts Relacionados Manutenção predial: o que é e por que é importante? Os tipos de instalações elétricas e suas características

Checklist de Inspeção Predial Elétrica

Fazer uma constante avaliação das condições do edifício é essencial para aqueles que querem manter a segurança no condomínio. O síndico precisa ter em mente que a inspeção predial elétrica pode prever e alerta-lo sobre a situação atual do espaço e se há necessidade de reparos dentro deste. Embora o recomendado seja realizar inspeções com certa periodicidade, sabemos que nem sempre é possível. Mas, será que não é possível você mesmo verificar como está a condição atual do condomínio? Por isso que fizemos este artigo, para te ajudar a avaliar se as instalações elétricas estão nos conformes. Iluminação O primeiro passo para descobrir se a instalação elétrica do prédio está em boas condições é verificar se o funcionamento das lâmpadas. Caso elas fiquem piscando ao serem ligadas, isso pode indicar que a instalação não está nas suas melhores condições ou que foi executada de forma incorreta. Principais motivos para lampada estar piscando Instalação incorreta: uma das razões que pode ser responsável pelas lâmpadas piscando é a instalação mal feita. Sendo assim, a fase provavelmente vai direto ao receptáculo da lâmpada, interrompendo o neutro e não o interruptor. Fiação mal dimensionada: a principal causa dos problemas elétricos em prédios antigos é a fiação mal dimensionada, já que a instalação feita na época da construção não suporta mais os eletrodomésticos utilizados hoje em dia. Entre outros fenômenos que ocorrem devido ao mal dimensionamento, a lâmpada piscando é um deles. Quadro de distribuição O quadro de distribuição reúne nele toda a fiação e as conexões elétricas de uma unidade residencial ou comercial. Além dessa funcionalidade mais básica, o painel, quando está em boas condições, também serve para proteger os fios e circuitos elétricos de curtos e sobrecargas. Alguns dos dispositivos que podem ser utilizados no quadro são: disjuntor, interruptor diferencial residual e dispositivo de proteção contra surtos. Neste caso, verifique: Padronização dos disjuntores Normalmente, prédios mais antigos tentam contornar os desarmes dos disjuntores trocando apenas o disjuntor e não a fiação junto, o que é errado. Veja se todos os disjuntores são iguais, a existência de algum diferente dos demais pode indicar um problema de instalação. Presença do Diferencial Residual O interruptor diferencial residual (DR) é um dispositivo que tem a função de proteger pessoas e animais contra choques elétricos. Quando a fuga de corrente da instalação ultrapassa de 30mA (um pouco abaixo do suportável por um ser humano), o DR desliga automaticamente o circuito. Esse dispositivo é obrigatório segundo as normas, por isso certifique-se que ele está presente. Para-raios A função do sistema de para-raios (SPDA) é dissipar igualmente o surto causado pelo raio, dessa forma evita-se que essa enorme descarga percorra pelas instalações do prédio. Você deve observar os seguintes pontos: Verifique se há traços de corrosão nos componentes do SPDA Traços de oxidação e corrosão são um sinal de que é necessária uma inspeção de um profissional habilitado no seu SPDA. Essas corrosões são muito prejudiciais ao para-raios, pois tiram ele do seu devido funcionamento. Condição do cabeamento Observe se todo o cabeamento conectado desde a haste do para-raios até o aterramento está em boas condições. Pois, caso não esteja, o sistema não terá eficácia em dissipar as descargas causadas pelo raio, o que resultará em acidentes. Para que você possa ter esse roteiro com você na hora de inspecionar o prédio, transformamos este artigo em um ebook. Clique aqui para baixar o ebook. Caso você tenha reconhecido algum desses problemas no seu condomínio, entre em contato com a C2E pelo email consultoriac2e@gmail.com ou ligando para o nosso telefone. Posts Relacionados Manutenção predial: o que é e por que é importante? Quais são os dispositivos de proteção elétrica?

Para-raios ou SPDA: o que é e para que serve?

O Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo, de acordo com pesquisa do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) – INPE, sendo que 21% das fatalidades que envolvem o tema acontecem dentro de casa.

Sistemas De Proteção Contra Descargas Atmosféricas

Antes de vermos os sistemas precisamos compreender o que são Descargas atmosféricas, elas são descargas elétricas de origem atmosférica. Diferentemente de uma descarga elétrica comum, além dos sérios riscos ao ser humano, a energia de uma descarga atmosférica pode causar grandes danos à edifícios e equipamentos elétricos, por causa que os raios são muito mais fortes. Para tentar controlar essa grande energia e minimizar os riscos decorrentes, foram desenvolvidas várias tecnologias que compõem o que chamamos de SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. O que é SPDA? Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é um sistema cuja função é “captar” descargas atmosféricas e redirecionar a energia para o solo, onde a mesma é dissipada de forma segura. Existem vários tipos de SPDA, cada um baseado em algum conceito físico diferente. Como ocorrem as descargas atmosféricas? Devido a fatores meteorológicos, as nuvens e massas de ar atmosféricas ficam eletricamente carregadas. Quando uma nuvem carregada entra em contato com outra de carga diferente, há a tendência das cargas fluírem entre elas, tentando anular essa diferença. Essa transferência de cargas é a descarga atmosférica. Descargas atmosféricas podem ocorrer entre duas nuvens ou entre uma nuvem e o solo. No caso de descargas “nuvem-solo”, as mesmas ocorrem em decorrência de as nuvens eletricamente carregadas tenderem a perder sua carga para a terra. Nesse processo, a descarga pode atravessar ou atingir objetos que se encontram no caminho, causando danos materiais e até risco de vida. Sistemas SPDA se baseiam em controlar o caminho percorrido por descargas atmosféricas após a captação e fornecer um trajeto controlado até o solo, onde elas podem se dissipar de forma segura, sem causar danos. Tipos de sistemas Existem dois métodos de proteção que são extensivamente utilizados em todo o mundo, o método de Franklin e o método da gaiola de Faraday. Franklin O método de Franklin consiste na instalação de uma barra metálica pontiaguda, chamada de “captor”, ligado a um cabo que fica aterrado (enterrado no solo). A região abaixo do captor é a região protegida, que pode ser aproximada por um cone. Gaiola de Faraday O método da gaiola de Faraday consiste em distribuir cabos aterrados ao redor da edificação, “engaiolando” a mesma. Este método, mais eficiente que o método de Franklin, baseia-se no princípio físico de que o campo elétrico dentro de condutores é nulo: em outras palavras, a descarga atmosférica não terá nenhum efeito no espaço dentro da gaiola. Dependendo da edificação, podem-se utilizar as armações metálicas da mesma como uma gaiola de Faraday. Bombeiros Dependendo da região geográfica, os órgãos regulamentadores podem obrigar ou recomendar a instalação de algum tipo de sistema de para-raios. A escolha entre o método de Franklin e o de Faraday deve ser feita por um engenheiro eletricista, pois  é levando em conta a geografia local da edificação (altitude, proximidade com árvores ou outras edificações…), características físicas da edificação e do conteúdo da mesma, como postos de gasolina, por exemplo, que abrigam combustíveis e devem possuir um sistema de proteção bastante robusto, visto que uma descarga atmosférica nas redondezas pode ser conduzida até o combustível e incendiar o mesmo. No litoral de Santa Catarina, o corpo de bombeiros (CBMSC) obriga que a cada 12 meses seja realizado um laudo técnico que confirme o funcionamento e o bom estado do sistema de proteção instalado nas edificações. Na C2E, possuímos membros capacitados para realizar tanto o laudo quando o projeto de SPDA. Além disso, são engenheiros do mestrado e doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina que revisam e assinam os nossos projetos.

5 motivos pelos quais você deveria trabalhar com a C2E

1- Ganhamos experiência entregando qualidade: A C2E é uma empresa com mais de 25 anos de mercado, assim como as demais empresas juniores, é uma organização onde os estudantes trabalham voluntariamente. Todos os integrantes não recebem salário, então a forma de nos motivar é saber que todo conhecimento e experiências adquiridos durante a elaboração de nossos projetos serão essenciais em nossa formação. Como os integrantes são na maioria estudantes de graduação em engenharia a atuação em uma empresa júnior faz parte da sua formação como futuro profissional e integrante de uma organização, assim, participamos de todo o dia-a-dia de uma empresa. O que nos leva ao próximo motivo:   2- Funcionamos da mesma forma que uma empresa Sênior: Nosso funcionamento depende de todos os recursos que uma empresa sênior demanda. Temos os membros, os diretores atuando como lideranças e executivos, bem como o gerenciamento de nossos recursos e das atividades diárias que desempenhamos. Mesmo fazendo o mesmo trabalho que uma empresa que já está no mercado, conseguimos precificar um pouco abaixo do mercado, mas sempre empenhados em trazer a melhor qualidade.   3- Os projetos são feitos com o auxílio de Engenheiros Eletricistas já formados: Todo projeto realizado é feito com o apoio dos nossos membros honorários e alguns deles são alunos de mestrado e doutorado, dando todo apoio intelectual e técnico que a universidade tem a oferecer. Nossos engenheiros são os responsáveis técnicos por tudo que é construído na C2E. Cada um dos nossos projetos é constantemente revisado e acompanhado por eles, durante todo o período de execução para chegar nas mãos dos nossos clientes  com o padrão de qualidade imposto por nós.   4- Estamos constantemente sendo capacitados: Onde pudermos nos aperfeiçoar, assim o faremos. E é na forma de treinamentos internos e com outras empresas, opinião de ex-membros  e dos próprios engenheiros que trabalham conosco. Sempre buscando conhecimento complementar para nossa capacitação profissional. Somos estudantes de graduação, que tem um caráter muito mais teórico e técnico então, buscamos na empresa júnior suprir essa deficiência e nos proporcionar uma experiência no mercado durante a graduação, por isso estamos sempre à procura de novos desafios e nela nem sempre somos totalmente preparados, por isso estamos sempre à procura de novos desafios que nos proporcionem aprendizado na melhor forma, na prática!   5- Damos valor ao trabalho em equipe (pregamos o colaborativo): Somos peças de uma grande engrenagem e, como tal, cada peça é fundamental para o funcionamento da nossa empresa. Com um número reduzido de colaboradores e muito trabalho a fazer, precisamos cooperar para que todos os projetos e laudos mantenham a  qualidade e sejam entregues nos prazos definidos.Trabalhamos em equipe para atingir os nossos objetivos. Buscar ajuda de profissionais qualificados, discutir opiniões e buscar novos pontos de vista é uma característica notável da nossa cultura. Por isso todos realizamos esse trabalho com vontade de entregar nosso melhor e sermos profissionais mais capacitados.