Como ler a fatura de energia da sua empresa
Ler a fatura de energia se torna tarefa difícil quando você entende pouco sobre os termos que estão presentes no documento. Com isto em mente, fizemos este artigo que te ensinará a ler a fatura de energia da sua empresa.
10 dúvidas comuns sobre a fatura de energia elétrica
Está com dúvidas sobre a fatura de energia? Não sabe o que significam todos aqueles termos escritos nela? Está se perguntando o que é demanda? Então continue lendo este artigo e você estará mais próximo de entender os principais termos contidos na fatura. 1. O que é unidade consumidora? Segundo a ANEEL, unidade consumidora é o conjunto de instalações, equipamentos elétricos, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades anexas. As unidades consumidoras são identificadas por um número, você encontra o seu na fatura de energia, muitas vezes expressa pela sigla UC. 2. O que é horário de ponta e fora ponta? O horário de ponta é o período de três horas consecutivas, normalmente das 18:00 até as 21:00 (podendo variar entre as diferentes distribuidoras), excluindo sábados, domingos e feriados. Já o horário fora ponta compreende o período restante, ou seja, aquele que não faz parte do ponta. Usando o período ponta que definimos acima, então o fora ponta seria das 00:00 até as 17:59 e das 21:00 até as 23:59. 3. Tem horário que a energia é mais cara? Como você deve imaginar, sim, tem horário que a energia é mais cara. O período em que a energia é mais custosa é o horário de ponta, e, às vezes, chega a ser o triplo do preço comparado com o horário de fora ponta. O horário de ponta é o período de maior utilização de energia e de potência. Portanto, as distribuidoras aumentam a tarifa nesse horário com o objetivo reduzir o pico e não sobrecarregar as linhas de transmissão. Obs: Apenas no Grupo A há a diferenciação nas tarifas de ponta e fora ponta, já no Grupo B isso não ocorre. Explicaremos no tópico a seguir o que são os grupos tarifários. 4. Quais são os grupos tarifários? Os grupos tarifários são o Grupo A e Grupo B, os dois são classificados de acordo com a tensão em que são atendidos pelas distribuidoras de energia. O Grupo A abrange os consumidores de média ou alta tensão, acima de 2,3kV. Normalmente, industrias e alguns edifícios comerciais fazem parte desse grupo. Dentro do Grupo A estão os subgrupos A1, A2 e A3 (alta tensão), A3a e A4 (média tensão), e o subgrupo AS (sistemas subterrâneos). O Grupo B engloba os consumidores de baixa tensão, abaixo de 2,3kV. Normalmente, fazem parte do grupo as residências, edifícios residenciais, lojas e pequenas empresas. Ainda, no Grupo B estão os seguintes subgrupos: B1 (Classes Residencial), B2 (Rural), B3 (demais classes) e B4 (Iluminação pública). 5. Quais são as modalidades tarifárias? As modalidades tarifárias são dividas em modalidade verde e modalidade azul. São definidas como o conjunto de tarifas aplicáveis ao consumo de energia elétrica e a demanda de potência, e dependem do Grupo Tarifário para sua aplicação. A modalidade verde tem tarifas diferenciadas para o consumo nos horários de ponta e fora ponta, mas apenas uma tarifa de demanda de potência. Esta modalidade é disponível para os subgrupos A3a, A4 e AS. Já a modalidade azul tem tarifas diferenciadas tanto para o consumo quanto para a demanda de potência nos horários de ponta e fora ponta. Nesse caso, qualquer unidade consumidora do Grupo A pode utilizar essa modalidade. Você pode estar se perguntando porquê alguém do subgrupo A4, por exemplo, optaria pela modalidade azul, já que essa pessoa teria o trabalho de contratar duas demandas. Mas, às vezes, é possível encontrar um ponto de economia apenas realizando a troca da modalidade verde para a azul. Quer saber como? Entre em contato com a C2E pelo email ou telefone. 6. O que é cobrado na fatura de energia? Na fatura de energia são cobrados o consumo de energia, o uso do sistema de distribuição, a demanda de potência contratada, e o impostos. A empresa paga o consumo de acordo com a Tarifa de Energia e o TUSD. TUSD é a sigla para Tarifa de Utilização de Serviços de Distribuição. Trata-se da tarifa paga na compra de energia elétrica, com o propósito de custear o uso do sistema de distribuição e transmissão. 7. O que é demanda? A demanda é a potência elétrica que você solicita a distribuidora de energia para operar em um curto intervalo de tempo, ou seja, quanto mais equipamentos você ligar simultaneamente, maior será sua demanda. É importante você saber que o consumidor paga integralmente pela demanda contratada, independente se utilizou ela por completo ou não. 8. Quais são os impostos cobrados na fatura de energia? Os impostos cobrados na fatura de energia são: PIS, COFINS, o ICMS e a Contribuição para Iluminação Pública. O PIS tem a finalidade de financiar o seguro desemprego e o COFINS de financiar as despesas das áreas de saúde, previdência e assistência social. As alíquotas são: PIS: 1,65% COFINS: 7,6%. Mas lembre-se que esses valores podem variar, pois, seguem regime não cumulativo. Já o ICMS é um imposto estadual e tem percentual diferente para cada Unidade Consumidora. No caso da Celesc, temos os seguintes valores: Classe Residencial (consumo até 150 kWh): 12% Classe Residencial (consumo acima de 150 kWh): 25% Classe Rural (consumo até 500 kWh): 12% Classe Rural (consumo acima de 500 kWh): 25% Demais classes: 25% Município de Rio Negro, Paraná (todas as classes): 29% 9. O que é bandeira tarifária? A bandeira tarifária é o indicador de acréscimo ou não no valor da energia elétrica a ser repassada ao consumidor final e, também, indica o custo de geração de energia elétrica no país. São as seguintes bandeiras tarifárias: Verde: condições favoráveis de geração de energia, portanto a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Amarela: condições de geração menos favoráveis, o que gera um acréscimo para cada de R$ 1,34 para cada 100 kWh consumidos. Vermelha (Patamar 1 e 2): condições mais custosas de geração de energia. No patamar 1, a energia sofre um acréscimo de R$ 4,16 para cada 100 kWh consumidos, e no
Fator de Potência e Energia Reativa: o que é e como corrigir?
Entender a conta de energia elétrica de sua empresa pode ser uma tarefa difícil, já que diversos conceitos, como o fator de potência, estão presentes na cobrança de energia e raramente as distribuidoras de energia explicam sobre eles. Por vezes, vemos faturas que contam com multas pelo excesso de energia reativa—principalmente devido ao baixo fator de potência—mas você sabe o que isso significa? Neste artigo explicaremos esses pontos de forma clara e objetiva, com o intuito de ajudar você a economizar na energia elétrica. O que é energia reativa? Alguns equipamentos comumente utilizados em indústrias, como motores e transformadores, precisam de campos eletromagnéticos para seu funcionamento. Nesse sentido, parte da energia utilizada em sua operação serve para gerar esses campos, que recebe o nome de energia reativa, medida em kVAr (quiloVolt-Ampere reativo). Contudo, mesmo que a presença de energia reativa seja importante para esses equipamentos, é necessário reduzi-la o máximo possível, visto que ela não é convertida em energia ativa. A energia ativa é aquela utilizada de fato pelos equipamentos. Em motores, por exemplo, a energia ativa é responsável pelo movimento de rotação. Além do desperdício, o excesso de energia reativa também pode provocar quedas de tensão, desgaste e aquecimento dos equipamentos, e necessidade de transformadores mais potentes. O que é fator de potência? O fator de potência é a relação entre a potência de energia ativa e reativa, que serve como indicativo da eficiência da instalação elétrica. Mede-se o fator de potência numa escala de 0 a 1, portanto, quanto mais próximo de 1 está este valor, maior a porcentagem da potência ativa e menor a porcentagem da potência reativa, representando um sistema mais eficiente. Assim, quanto maior o fator de potência, menor a porcentagem de energia reativa. Analogamente, quanto menor o fator de potência, maior a porcentagem de energia reativa. Como fica na fatura? A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) exige que as indústrias tenham, no mínimo, o fator de potência de 0,92. Dito isto, caso seu estabelecimento tenha um valor menor que esse, a distribuidora cobra uma multa de Energia Reativa Excedente na conta de energia de sua empresa. Calcula-se essa multa da seguinte forma: caso a energia reativa em um determinado instante seja maior que o aceito, a concessionária cobrará o excedente, acumulando a cada 1 hora. Causas do baixo fator de potência Existem diversos fatores que levam ao excesso de energia reativa, entre eles: Motores ou transformadores operando com baixas cargas; Motores ou transformadores superdimensionados em relação à carga que estão ligados; Muitos motores de baixa potência; Utilização de lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio ou vapor de mercúrio. Como adequar o fator de potência? Após a notificação da concessionária sobre o excesso de energia reativa, você tem 90 dias para corrigir a situação e evitar altos gastos com a conta de energia provenientes das multas. Um método eficiente e popular entre as indústrias para a correção é instalar um banco de capacitores. Os bancos de capacitores são quadros elétricos que controlam as oscilações de potência e, desse modo, compensam a energia reativa. Assim, a energia reativa é reduzida e, consequentemente, o fator de potência é elevado, aumentando a eficiência do sistema elétrico e evitando as multas. Portanto, os bancos de capacitores possibilitam um sistema mais econômico, seguro e estável, ideal para sua empresa caso esteja com um fator de potência abaixo do ideal. Quer economizar com os gastos de energia de sua empresa? Não sabe se está pagando além do ideal na fatura? A C2E te ajuda! É só entrar em contato pelo e-mail consultoriac2e@gmail.com e responderemos em seguida.
Energia Solar Fotovoltaica: o que é e como funciona?
Hoje, contamos com diversas fontes de produção de energia: hidráulica, nuclear, eólica, fóssil e solar. Dentre elas, a energia solar fotovoltaica é a que tem maior potencial de crescimento, mas você sabe por quê? Além de não agredir o meio ambiente, ela está presente em todo lugar e é virtualmente infinita. Por esse motivo, qualquer edifício pode produzi-la em certa escala. Mas como a luz do sol se transforma na eletricidade que alimenta nossas casas? Do que é feito os painéis solares que a captam? Esses painéis são baratos? E como eu recebo a economia? Fizemos esse artigo para você entender mais sobre a fonte de energia que vem popularizando o ramo de energia sustentável no Brasil e no mundo. O que é energia solar? A energia solar é toda energia do Sol convertida em energia térmica ou elétrica. Por isso, dizemos que ela é a fonte de energia mais limpa e abundante disponível no mundo. Tecnologias solares são capazes de capturar essa energia para diversos fins, sendo o mais comum a geração de eletricidade, por meio dos painéis solares fotovoltaicos. Energia solar: térmica ou fotovoltaica? A energia solar térmica consiste na captação e transformação dos raios solares diretamente em energia térmica para aquecimento de interiores ou da água. Já a fotovoltaica transforma a radiação solar em energia elétrica pelo efeito fotovoltaico. Assim, ela é muito mais útil que a térmica, seja nos âmbitos doméstico, comercial ou industrial. Como funcionam os painéis solares? O conjunto de painéis solares, compostos geralmente por silício, é o responsável pela captação e conversão da radiação solar em energia elétrica. Após a conversão, o inversor do sistema transforma esta energia de corrente contínua (DC) para corrente alternada (AC), que é então consumida pelo residência/estabelecimento ou injetada na rede pública. Modelos de painéis solares Os painéis mais comercializados hoje no mundo são painéis a base de silício (monocristalino e policristalino) e de filme fino. Para deixar claro suas diferenças, segue a tabela a seguir: Célula solar (condutor) Eficiência média Vantagens Desvantagens Painéis de silício monocristalino 20% Alta eficiência, otimizado para uso comercial, dura bastante tempo Mais caro Painéis de silício policristalino 15% Preço mais acessível Sensível a temperaturas muito altas, tempo de vida mais curto e menor eficiência energética Filme fino 7-10% Preço relativamente baixo, fácil de produzir e bem maleável Garantia e tempo de vida curtos A eficiência indica quantos Watts de potência o painel gera para cada m², ou seja, um painel de silício monocristalino gera em média 200W/m². Seus preços se encontram entre 600 R$ a 1000 R$ em média por unidade, variando de acordo com a marca e quantidade de células condutoras que cada placa possui. Tipos de Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica Existem dois tipos principais de sistemas fotovoltaicos: o On Grid e o Off Grid. Veremos sobre eles a seguir: Sistema On Grid O sistema On Grid é conectado à rede pública, portanto ele empresta a energia para a concessionária quando não está utilizando toda a energia produzida, que é devolvida em créditos de energia. Quando a produção não é suficiente para alimentar o estabelecimento (de noite ou em dias nublados), a rede pública completa a quantidade necessária. Os créditos de energia são calculados pelo medidor bidirecional (instalado na malha elétrica do sistema) e podem servir para abater faturas de luz nos próximos 5 anos a partir de sua geração. Sistema Off Grid O sistema Off Grid, em vez de estar conectado à rede, recebendo e enviando energia, possui baterias para armazenar o excesso de energia, que alimentam o sistema em momentos de baixa captação. Qual escolher, On Grid ou Off Grid? Os dois sistemas possuem mercados diferentes, o On grid tem um custo de entrada menor (pois não precisa instalar baterias) e é o mais recomendado para uso doméstico e urbano. Já o Off grid tem como vantagem a independência da rede de distribuição, por isso é ideal para locais afastados do meio urbano. Além disso, mesmo que tenha um maior custo de instalação, devido à necessidade de baterias, geralmente se paga mais rápido o seu investimento. Geração Compartilhada Muitas pessoas têm vontade de instalar um sistema de energia solar, mas não conseguem financiar os custos de instalação sozinho. Por isso, foi criada a modalidade de Geração Compartilhada pela Aneel, em 2015. Esta nova modalidade permite que indivíduos ou empresas se unam para implementar uma unidade geradora, ideal para condomínios residenciais ou comerciais. As placas fotovoltaicas podem ser instaladas na cobertura do estabelecimento ou em outro terreno, que não é necessariamente o local do prédio. Por exemplo, um condomínio que constrói um sistema fotovoltaico em um local rural ainda assim receberá a geração de energia nas suas unidades consumidoras que estão na cidade. Como fica na sua conta de luz? Após a instalação das placas fotovoltaicas, o valor da conta de luz pode reduzir até 95%. Então, caso você produza mais do que consome, apenas terá que pagar as tarifas mínimas de disponibilidade da rede e de iluminação pública. Além disso, você receberá créditos de energia para utilizar futuramente. Todo mês na conta de luz estarão indicadas a quantidade de energia em kWh injetada na rede e a quantidade consumida. A diferença entre as quantidades transforam-se em créditos, que têm validade de até 5 anos. Em meses que o consumo é maior que a produção, os créditos (caso você tenha acumulado) serão utilizados e, dessa forma, a conta de luz continuará no valor mínimo. Mas e aí, vale a pena adquirir e instalar painéis solares em sua residência ou estabelecimento? Antes de aderir um sistema fotovoltaico em sua residência ou empresa, é preciso analisar a incidência de luz solar na sua região, onde entra a latitude e os índices de insolação da sua cidade, pois cidades com muita sombra e longe do Equador tiram menor proveito de painéis solares. Além de fatores geográficos, é necessário dimensionar os painéis quanto a célula condutora dos mesmos (silício ou outra), quanta energia eles podem gerar, espaçamento entre as placas, inclinação ideal,
Créditos da Energia Fotovoltaica: como funcionam?
Entenda melhor sobre os créditos na fotovoltaica e seus benefícios para a sua geração.
Economia de Energia: atitudes que fazem a diferença na sua conta!
A sustentabilidade e a economia financeira é uma preocupação constante quando o assunto é energia. Assim, nesse artigo, te apresentamos 15 pequenas atitudes caseiras que te possibilitam economizar na fatura de energia.
A inflação no preço da energia elétrica do país:
Estamos sempre ressaltando a importância da energia fotovoltaica, não só para o seu bolso, mas também para o mundo, que na atualidade vem enfrentando uma grave crise hídrica deixando a economia em alerta. Mas você realmente sabe os impactos da energia na inflação do nosso país? Aqui vamos explicar um pouco para vocês entenderem como funciona. Crise Hídrica: Em 2021, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste chegaram ao fim logo no início de maio, a média mais baixa desde 2001, vigorando a bandeira vermelha 1, sendo “compensada” pelas usinas termelétricas, resultado no aumento do preço nas contas de energia O que são bandeiras tarifárias? Para incentivar a economia de energia, o país possui um sistema de aumento da cobrança que muda de acordo com as condições dos reservatórios. Essas divisões foram chamadas de bandeiras tarifárias, sistema que sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. São divididos em quatro cores: Impacto no bolso do consumidor: A energia vem consistentemente encarecendo ao longo dos anos, como mostram as bandeiras tarifárias, além disso, a crise está sendo a maior em 91 anos, o gráfico a seguir mostra a evolução da inflação da energia: Assim, o aumento da energia elétrica residencial tende a ser, mais uma vez, superior à inflação do IPCA, que de acordo com o Relatório Focus do Banco Central terminará o ano em 5,60% e 3,51% em 2023. Enquanto a situação dos reservatórios não se normaliza, a especialista em regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Livia Raggi, pede que as pessoas adotem um consumo consciente de energia elétrica para minimizar os impactos na conta de luz. Ela diz: “Aproveitar a luz do sol durante o dia e manter as lâmpadas desligadas, manter os aparelhos eletrônicos desligados quando não estiverem sendo utilizados, ajustar o chuveiro para a posição verão em dias mais quentes, evitar banhos longos, não secar as roupas atrás da geladeira, abrir a geladeira quando necessário e pensar no que for comer antes de abri-la”. Além disso, manter portas e janelas fechadas quando o ar-condicionado estiver ligado e desligá-lo sempre que for se ausentar do ambiente por mais tempo. Instalar e utilizar os equipamentos elétricos conforme recomendações dos manuais, usar o ferro e a máquina de lavar com menos frequência. Recomendo acumular roupas sempre que possível”, aconselha. O que fazer para diminuir a inflação de energia na sua conta: Aqui na C2E trabalhamos com energia fotovoltaica, que é um recurso natural totalmente sustentável e renovável, além de que não possui gasto mensal algum, o único gasto é com a manutenção, que é mínima, pois não requer muito. Sabemos que o valor para instalar uma energia fotovoltaica pode não ser acessível para todos, porém, fazendo uma análise de gastos anual com energia elétrica, você recupera o valor total do seu investimento em aproximadamente 4 anos, após isso, você só vai ter retorno, além de estar ajudando a diminuir a inflação e a poluição no país. Como funciona a energia fotovoltaica? A energia solar fotovoltaica funciona a partir de sistemas que transformam a luz do sol diretamente em energia elétrica, a partir da radiação solar para atender o consumo. Os sistemas fotovoltaicos funcionam a partir de dois principais equipamentos: o painel solar, que transforma a luz em energia elétrica por meio do efeito fotovoltaico; e o inversor solar, que adapta a corrente elétrica da eletricidade gerada pelo painel. Existem três tipos de sistemas de energia solar fotovoltaica, são eles: ● sistema fotovoltaico conectado à rede (on grid); ● sistema fotovoltaico isolado ou autônomo (off grid); ● gerador fotovoltaico híbrido. Invista em energia fotovoltaica, invista na C2E!Caso tenha ficado com alguma dúvida entre em contato conosco que vamos te ajudar a acabar com seus gastos desnecessários e a diminuir a inflação, basta entrar em contato pelo email: consultoriac2e@gmail.com e responderemos na hora.
Energia solar no Mercado Livre de Energia
Além da energia solar, recentemente abriu-se uma alternativa de comercialização de energia para consumidores maiores: o Mercado Livre de Energia. Uma forma diferenciada de “comprar” energia elétrica, contratando diretamente uma geradora independente ao invés de negociar diretamente com a concessionária. A dúvida que fica é: é possível economizar ainda mais energia utilizando essas duas formas? A resposta é sim! Porém, é claro, sob certas condições, que veremos a seguir! Geração Solar X Mercado Livre de Energia Com o aumento escalonado das tarifas de energia elétrica, é cada vez mais comum buscarmos alternativas que diminuam as nossas contas de luz. Entre as opções desenvolvidas nos últimos anos, temos um claro destaque na geração solar, considerando que sua presença vem ganhando mais e mais espaço nos telhados de residências, comércios e até indústrias. Afinal de contas, qual a diferença entre gerar sua própria energia ou comercializá-la diretamente com uma geradora? Uma instalação fotovoltaica é responsável por gerar energia para o consumo direto da instalação. Pela legislação brasileira, todo o excesso de energia gerada é convertido em Créditos de Energia Solar. Assim, em épocas de baixa geração, esses créditos armazenados são responsáveis por abater a conta de energia. Vale também ressaltar que uma instalação fotovoltaica demanda algum espaço e investimento inicial, investimento este que se paga em poucos anos através de economia na tarifa de energia. Em contrapartida, o Mercado Livre de Energia (MLE) é um Ambiente de Contratação Livre regulamentado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Neste ambiente, os consumidores de determinados grupos, como comércios e indústrias, possuem a opção de contratar sua demanda de energia diretamente com geradores independentes e comercializadores de energia elétrica. A vantagem deste método é que, por ser puramente um processo contratual, não demanda espaço físico ou investimento inicial algum. Qual Mais se Aplica a Mim? Afinal, qual devo escolher para minha realidade? A verdade é que tudo depende de diversos fatores que variam muito com cada caso. Naturalmente a geração solar é muito mais sólida e garantida, não dependendo de variação nas alterações dos preços do mercado de energia e sendo uma fonte de economia confiável e garantida. Além disso, considerando que o MLE é voltado para consumidores do grupo A, a geração fotovoltaica se torna a melhor opção para residências e pequenos comércios. Em indústrias e comércios maiores, um estudo de custo-benefício é necessário para comparação, considerando fatores como: espaço de instalação, investimento inicial requerido, tempo de payback, entre outros. Já o MLE é voltado, atualmente, para consumidores maiores do grupo A. Em geral, costuma-se ser uma opção mais viável para instalações que consumam mais de 10 mil reais mensais em energia elétrica, mas, assim como a geração solar, requer um estudo de custo-benefício, analisando qual das duas vale mais a pena para a realidade do negócio. Quando Utilizar os Dois? Afinal, é possível obter vantagem utilizando estes dois métodos simultaneamente? Assim como a aplicação de um método individual, a obtenção dos dois requer um estudo detalhado do consumo da empresa e das vantagens em possuir geração solar e estar no MLE. Empresas com um consumo muito elevado de energia elétrica (como frigoríficos, metalúrgicas e grandes comércios) podem se aproveitar muito da combinação dos métodos de economia. Muitas vezes não há espaço útil o suficiente para um sistema fotovoltaico que supra todo o consumo da empresa, ou, algumas vezes, não é de interesse um investimento inicial tão alto, mas há urgência em uma solução para economizar na conta de luz. Nesses casos, a geração solar e o MLE podem se tornar grandes aliados. Como o objetivo do MLE é justamente contratar uma demanda com taxas menores, esse cenário permite a utilização da fotovoltaica para abater o máximo possível da conta e, de acordo com a demanda, pagar taxas menores no MLE pelo restante requerido pela instalação. Apesar de ser uma alternativa muito recente e ainda em desenvolvimento, já recomenda-se que consumidores com uma demanda maior que 100 MW procurem considerar este método híbrido para alcançar o maior custo benefício nas contas de luz. Ficou interessado? Entre em contato com a C2E e realize um orçamento gratuito.