Sistemas De Proteção Contra Descargas Atmosféricas

Antes de vermos os sistemas precisamos compreender o que são Descargas atmosféricas, elas são descargas elétricas de origem atmosférica. Diferentemente de uma descarga elétrica comum, além dos sérios riscos ao ser humano, a energia de uma descarga atmosférica pode causar grandes danos à edifícios e equipamentos elétricos, por causa que os raios são muito mais fortes. Para tentar controlar essa grande energia e minimizar os riscos decorrentes, foram desenvolvidas várias tecnologias que compõem o que chamamos de SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. O que é SPDA? Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é um sistema cuja função é “captar” descargas atmosféricas e redirecionar a energia para o solo, onde a mesma é dissipada de forma segura. Existem vários tipos de SPDA, cada um baseado em algum conceito físico diferente. Como ocorrem as descargas atmosféricas? Devido a fatores meteorológicos, as nuvens e massas de ar atmosféricas ficam eletricamente carregadas. Quando uma nuvem carregada entra em contato com outra de carga diferente, há a tendência das cargas fluírem entre elas, tentando anular essa diferença. Essa transferência de cargas é a descarga atmosférica. Descargas atmosféricas podem ocorrer entre duas nuvens ou entre uma nuvem e o solo. No caso de descargas “nuvem-solo”, as mesmas ocorrem em decorrência de as nuvens eletricamente carregadas tenderem a perder sua carga para a terra. Nesse processo, a descarga pode atravessar ou atingir objetos que se encontram no caminho, causando danos materiais e até risco de vida. Sistemas SPDA se baseiam em controlar o caminho percorrido por descargas atmosféricas após a captação e fornecer um trajeto controlado até o solo, onde elas podem se dissipar de forma segura, sem causar danos. Tipos de sistemas Existem dois métodos de proteção que são extensivamente utilizados em todo o mundo, o método de Franklin e o método da gaiola de Faraday. Franklin O método de Franklin consiste na instalação de uma barra metálica pontiaguda, chamada de “captor”, ligado a um cabo que fica aterrado (enterrado no solo). A região abaixo do captor é a região protegida, que pode ser aproximada por um cone. Gaiola de Faraday O método da gaiola de Faraday consiste em distribuir cabos aterrados ao redor da edificação, “engaiolando” a mesma. Este método, mais eficiente que o método de Franklin, baseia-se no princípio físico de que o campo elétrico dentro de condutores é nulo: em outras palavras, a descarga atmosférica não terá nenhum efeito no espaço dentro da gaiola. Dependendo da edificação, podem-se utilizar as armações metálicas da mesma como uma gaiola de Faraday. Bombeiros Dependendo da região geográfica, os órgãos regulamentadores podem obrigar ou recomendar a instalação de algum tipo de sistema de para-raios. A escolha entre o método de Franklin e o de Faraday deve ser feita por um engenheiro eletricista, pois  é levando em conta a geografia local da edificação (altitude, proximidade com árvores ou outras edificações…), características físicas da edificação e do conteúdo da mesma, como postos de gasolina, por exemplo, que abrigam combustíveis e devem possuir um sistema de proteção bastante robusto, visto que uma descarga atmosférica nas redondezas pode ser conduzida até o combustível e incendiar o mesmo. No litoral de Santa Catarina, o corpo de bombeiros (CBMSC) obriga que a cada 12 meses seja realizado um laudo técnico que confirme o funcionamento e o bom estado do sistema de proteção instalado nas edificações. Na C2E, possuímos membros capacitados para realizar tanto o laudo quando o projeto de SPDA. Além disso, são engenheiros do mestrado e doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina que revisam e assinam os nossos projetos.

5 motivos pelos quais você deveria trabalhar com a C2E

1- Ganhamos experiência entregando qualidade: A C2E é uma empresa com mais de 25 anos de mercado, assim como as demais empresas juniores, é uma organização onde os estudantes trabalham voluntariamente. Todos os integrantes não recebem salário, então a forma de nos motivar é saber que todo conhecimento e experiências adquiridos durante a elaboração de nossos projetos serão essenciais em nossa formação. Como os integrantes são na maioria estudantes de graduação em engenharia a atuação em uma empresa júnior faz parte da sua formação como futuro profissional e integrante de uma organização, assim, participamos de todo o dia-a-dia de uma empresa. O que nos leva ao próximo motivo:   2- Funcionamos da mesma forma que uma empresa Sênior: Nosso funcionamento depende de todos os recursos que uma empresa sênior demanda. Temos os membros, os diretores atuando como lideranças e executivos, bem como o gerenciamento de nossos recursos e das atividades diárias que desempenhamos. Mesmo fazendo o mesmo trabalho que uma empresa que já está no mercado, conseguimos precificar um pouco abaixo do mercado, mas sempre empenhados em trazer a melhor qualidade.   3- Os projetos são feitos com o auxílio de Engenheiros Eletricistas já formados: Todo projeto realizado é feito com o apoio dos nossos membros honorários e alguns deles são alunos de mestrado e doutorado, dando todo apoio intelectual e técnico que a universidade tem a oferecer. Nossos engenheiros são os responsáveis técnicos por tudo que é construído na C2E. Cada um dos nossos projetos é constantemente revisado e acompanhado por eles, durante todo o período de execução para chegar nas mãos dos nossos clientes  com o padrão de qualidade imposto por nós.   4- Estamos constantemente sendo capacitados: Onde pudermos nos aperfeiçoar, assim o faremos. E é na forma de treinamentos internos e com outras empresas, opinião de ex-membros  e dos próprios engenheiros que trabalham conosco. Sempre buscando conhecimento complementar para nossa capacitação profissional. Somos estudantes de graduação, que tem um caráter muito mais teórico e técnico então, buscamos na empresa júnior suprir essa deficiência e nos proporcionar uma experiência no mercado durante a graduação, por isso estamos sempre à procura de novos desafios e nela nem sempre somos totalmente preparados, por isso estamos sempre à procura de novos desafios que nos proporcionem aprendizado na melhor forma, na prática!   5- Damos valor ao trabalho em equipe (pregamos o colaborativo): Somos peças de uma grande engrenagem e, como tal, cada peça é fundamental para o funcionamento da nossa empresa. Com um número reduzido de colaboradores e muito trabalho a fazer, precisamos cooperar para que todos os projetos e laudos mantenham a  qualidade e sejam entregues nos prazos definidos.Trabalhamos em equipe para atingir os nossos objetivos. Buscar ajuda de profissionais qualificados, discutir opiniões e buscar novos pontos de vista é uma característica notável da nossa cultura. Por isso todos realizamos esse trabalho com vontade de entregar nosso melhor e sermos profissionais mais capacitados.

Os tipos de instalações elétricas e suas características

Dentre os mais variados tipos de consumidores de energia elétrica, cada um deles possui características de demanda e consumo que os diferenciam um dos outros. Por exemplo, uma indústria de automóveis tem um sistema de instalação elétrica totalmente diferente de uma casa. Isso ocorre devida a quantidade de energia consumida em um certo período e, também, devido às próprias características estruturais do sistema. Dessa forma, os três tipos de instalações elétricas têm cobranças, fiscalização e protocolos de seguranças específicos para cada um, que comentaremos nesse artigo. Atualmente o sistema brasileiro de distribuição de energia elétrica é interligado e tem vários protocolos definidos, como, por exemplo, a frequência da rede em 60 Hz, que promovem maneiras de procedimentos similares e consequentemente custos muito menores para reparos ou instalações. Os três diferentes tipos de redes hoje, com suas respectivas especificidades são as domésticas, comerciais e industriais, cada uma com uma norma específica de sistematização e funcionamento. Rede Doméstica As instalações elétricas domésticas são as que mais estamos acostumados. O transformador baixa a tensão vinda da rede para 110V ou 220V, o que é suficiente para alimentar as necessidades de uma habitação humana. Isso ocorre, pois, essas são as mais simples por ter um sistema relativamente básico, onde se isola da rede através de um isolador que se conecta ao disjuntor (aparelho termomagnético que promove segurança contra surtos  elétricos e superaquecimentos), que este conecta-se ao terra (descarga de corrente), as tomadas e os demais componentes elétricos como as lâmpadas.                        A conta também se resume a praticamente a energia consumida em kWh multiplicada pela taxa (influenciada pela bandeira) mais a tarifa de contribuição para iluminação pública (CIP), juntamente a distribuição, transmissão e impostos. O fator de potência (potência ativa/potência aparente)cujo mínimo permitido para esta é de 0,92 tanto para total capacitivo, como para total indutivo.      Uma forma de eventualmente diminuir a conta de luz de modo ecologicamente sustentável vem sendo utilizado são os painéis fotovoltaicos (veja mais em: https://c2e.com.br/energia-fotovoltaica/), que são economicamente benéficos por suprir bastante o seu custo de instalação e manutenção em questão de alguns poucos meses. Rede Comercial      As instalações elétricas comerciais tem uma grande abrangência maior de tensão, podendo ser de baixa ou média tensão (1kV a 35kV). Eles por trabalharem com produtos, recursos, serviços e pessoas necessita de requerimentos a mais para assegurar a proteção dos mesmos, como subsistemas de emergência que protegem o investimento do empresário e seguram o mesmo sobre eventuais acidentes.       A conta de luz apresenta similaridades com a doméstica. Fato esse que ocorre por causa das semelhanças dos equipamentos utilizados com os domésticos, que em geral não necessitam de uma alta demanda potencial. Entretanto, alguns outros fatores implicam em uma maior complexidade na hora do cálculo final. Entretanto, na maioria dos casos, uma análise tarifária pode substancialmente diminuir a conta final cortando gastos desnecessários, reduzindo os gastos do dono. 3. Rede Industrial       As instalações elétricas industriais são extremamente mais complexas e necessitam de cuidados extremos por partes dos engenheiros e técnicos. Fato este que se torna verídico pois pequenos problemas podem causar grandes acidentes, tanto em matéria como em vidas. Por trabalharem geralmente com altas tensões (dezenas ou até centenas de kV), o risco são acentuados e consequentemente sua contas também. Em decorrência do uso acentuado de transdução eletromecânica (transformar energia em movimento através de máquinas), utiliza-se muita resistência indutiva que aumenta substancialmente a potência reativa e diminui exponencialmente o fator de potência.      Os sistemas que promovem a segurança dos mesmo contam com muitos componentes únicos, caros e exigem um estudo aprofundado por parte dos engenheiros responsáveis e de suas equipes, exigindo muitas vezes meses de cálculos e análises de riscos.       A conta total também é bem mais complexa que os outros tipos de rede. Essas geralmente tem um valor total bem mais elevadas devido ao alto consumo de energia e pelas várias variáveis que constituem a mesma. Referências Bibliográficas  Como Fazer Uma Instalação Elétrica Residencial. Roberto Dicas Tecnológicas.  Disponível em: https://www.robertdicastecnologia.com.br/2014/04/como-fazer-uma-instalacao-eletrica-residencial/ . Acesso em 18 abr, 2020. Distribuição de energia elétrica. Wikipédia, 27 nov, 2019. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_de_energia_el%C3%A9trica . Acesso em 18 abr, 2020. Qual a diferença entre instalação elétrica residencial, comercial e industrial. Blog Nova Força Engenharia, 30 nov, 2018. Disponível em: http://nfeng.com.br/instalacoes-eletricas/qual-diferenca-entre-instalacao-eletrica-residencial-comercial-e-industrial/ . Acesso em 18 abr, 2020.

Como proteger meu condomínio na pandemia de Covid-19

O mundo inteiro está passando por um momento de dificuldades devido ao novo coronavírus, e nesse momento o mais importante é união e prevenção. No Brasil, na data publicada do texto, o número de infectados confirmados gira em torno de 40000. Logo, para impedir o avanço dessa nova doença, devemos implementar medidas de proteção que assegurem segurança a todos. Assim, esses cuidados a serem tomados devem ser redobrados para quem mora em condomínio.   Fonte: Poder 360 Condômino infectado, e agora? Não há motivo para pânico, pois o mesmo promoveria o caos e a desordem no condomínio. A primeira coisa a se fazer é isolar o infectado,e alertar a todos sem necessariamente expor o doente. Entretanto, eventualmente em caso de mal-estar dele, deve se priorizar a vida do condômino, mas sem se esquecer da segurança geral, usando todos os meios preventivos para evitar contágio. Como efetuar a limpeza no condomínio O mais importante é realizar a limpeza várias vezes ao dia, pois o novo coronavírus consegue sobreviver longos períodos em superfícies infectadas. Prepare uma equipe com os EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários e limpe todos os locais. Dê mais ênfase para os locais que os condôminos têm mais acesso. Outras ações incluem: Higienização completa dos funcionários antes e depois do trabalho; Limpeza de elevadores, botões, interfones, telefones, maçanetas, corrimãos, portas, mesas e qualquer outra superfície de contato coletivo; No caso dos materiais utilizados por diversos funcionários que dividem o mesmo espaço (como no caso das portarias), higienizar equipamentos e o local a cada troca de turno; Limpar banheiros das áreas comuns várias vezes ao dia; Disponibilizar álcool em gel nas áreas comuns, principalmente próximo às portas de elevadores, e nas portas de entrada do condomínio; Evitar ligar o  ar-condicionado, manter abertas portas e janelas para que o ar circule mais e as pessoas tenham menor necessidade de tocar nas maçanetas; Fechar quadras, piscinas, salas de jogos para evitar aglomerações. Atitudes para proteger seu condomínio Prevenção nunca é demais, certo? Assim, algumas ações mesmo que pequenas podem ser decisivas para prevenir um eventual contágio do coronavírus. Algumas delas são: Utilizar álcool em gel sempre que tocar em superfícies de uso coletivo; Usar o elevador somente com pessoas que moram na mesma unidade; Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar – com a parte interna do cotovelo ou comum lenço descartável; Evitar receber visitas; Comunicação e atualização de todos por meio de redes sociais como o WhatsApp. Em períodos como este em que estamos vivendo, a cooperação de todos e essencial. A desinformação e a quebra de protocolos estão matando muitas pessoas mundo a fora. É fundamental que todos se apoiem e tomem as devidas providências, mesmo que desagradáveis, para passarmos a página desse episódio na história. Referências Bibliográficas   Coronavírus: O que você precisa saber. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/. Acesso em 28 abr, 2020. Como se prevenir contra o coronavírus? 03 abr, 2020. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/pergunta/como-se-prevenir-contra-o-coronavirus.  Acesso em 28 abr, 2020. Dias, Gabriel. Como proteger o meu condomínio do coronavírus. Acesso em 28 abr, 2020. Como proteger seu condomínio do Coronavírus. 20 abr, 2020. Disponível em: https://www.oma.com.br/br/blog/coronavirus/como-proteger-o-seu-condominio-do-coronavirus-covid-19. Acesso em 28 abr, 2020      

Vocabulário elétrico básico (Parte 1)

No nosso cotidiano nós nos deparamos constantemente com problemas e situações novas que não conhecemos direito. Sendo assim, procuramos entender o que se consiste a ocasião para que se possa tomar uma atitude sobre isso. Logo, na parte elétrica não é diferente, existem vários termos que por não sabermos o significado exato da mesma pode acontecer de termos perdas materiais no processo. Assim, nesse post apresentaremos alguns termos e nomes elétricos do nosso dia a dia. Curto-circuito Talvez o mais famoso seja o curto-circuito, pois este é o risco elétrico mais recorrente que pode acometer nossos equipamentos, e consequentemente prejudicá-los. Mas, nos que ele se consiste? Quando a diferença de potencial (tensão) entre dois pontos com pouca resistência elétrica é relativamente alta, há uma grande onda de corrente, que pode sobrecarregar o material condutor. Assim, com uma grande quantidade de carga passando, o condutor pode não suportar e entrar em fusão ou inutilizá-lo, queimando o dispositivo acometido. Corrente alternada A corrente que chega a qualquer estabelecimentos, seja ele de qualquer natureza se consiste em uma natureza alternada. Porém, como ela é? A corrente alternada oscila seus sentidos e intensidades conforme um tempo e uma certa frequência (no Brasil em torno de 60Hz). Sendo assim, ela tem um pico máximo de intensidade para cada sentido que é a corrente de pico. A média de corrente em um certo período é chamada de corrente eficaz, e é calculada dividindo a corrente de pico por raiz de 2. Transformador   O transformador é encontrado geralmente nas linhas de distribuição de energia perto de nossas casa, e tem uma função primordial para o abastecimento elétrico. Qual é essa função? O transformador se consiste principalmente de três partes, a primária, o barramento e a secundária. Como a potência é praticamente preservada, a relação de corrente * tensão permanece, assim conforme a razão da quantidade de espiras entre o primário e o secundário, essa mesma razão será para as tensões e inversa na questão da corrente. Assim, como ele funciona através de efeitos magnéticos, o barramento conduz esse campo magnético do primário pro secundário permitindo que haja esse aumento/diminuição dos níveis de corrente/tensão. Importante: O transformador só funciona com corrente alternada, pois a a continua não gera campo magnético em espiras. Fase Você já deve ter ouvido falar que quando metade da energia da casa vai embora, “acabou uma fase”. Mas, o que é uma fase elétrica? Uma fase elétrica se consiste em uma linha com um certo potencial elétrico, assim geralmente acompanhado de outra fase e de um terra para escoamento da corrente. Como estão defasados em questão de que parte estão do período de alternância potencial (ambas devem ter a mesma frequência para evitar problemas graves), há transmissão de corrente entre as fases alternadas. Assim, conforme se varia o número de fases, geralmente maior é o nível de tensão desejado. Assim as indústrias geralmente trabalham com máquinas trifásicas e as residências com rede bifásica, ou monofásica (220V ou 110V). Referências Bibliográficas Elétrica Residencial ligando tomadas. Disponível em: https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2016/05/eletrica-residencial-ligando-tomadas.html . Acesso em: 05 mai, 2020.      

Eficiência energética de equipamentos eletrônicos

Somos consumidores e por esse fato sempre devemos atentar a detalhes do consumo para se ter maior economia, certo? Por exemplo, quando for comprar um pão, você analisa dados como a temperatura, o formato e o tamanho para decidir se vale a pena ou não pagar o preço estipulado. O mesmo vale para equipamentos eletrônicos, neste caso analisamos sua eficiência energética. Por esse motivo, é importante sempre manter o olhar nos dados de seus equipamentos, pois alguns deles podem estar consumindo mais do que retornando em valor para você. E, conforme aquela velha frase, às vezes o barato na sai caro, e a longo prazo pode se tornar um enorme prejuízo. Vejamos o por quê. No que devemos atentar em um equipamento elétrico no quesito economia? Quando medimos a eficiência de um equipamento elétrico a primeira coisa que é necessária a se ver é a potência de uso da mesma. Por exemplo, equipamentos como geladeiras e ar condicionados tendem a consumir bastante energia, em contraste com lampadas e carregadores que gastam menos. Assim, existe uma tabela de economia de energia que padroniza a faixa de rentabilidade elétrica desses aparelhos; o Selo Procel de Economia de Energia. Nessa tabela há todos os dados necessários tais como tensão de funcionamento, eficiência energética, potência usada e entre outros. Mas o que mais chama atenção é faixa de eficiência. A eficiência elétrica consiste na energia que é retornada em valor (calor no caso de um fogão elétrico ou luz no caso de uma lâmpada) sobre a energia consumida em geral. Nesse caso, quanto mais perto do A, mais econômico é, e quanto mais longe menor sua economia. Logo, é fundamental atentar não só ao preço de compra, e sim o preço que ele gerará a longo prazo, pois esses equipamentos tendem a ter uma boa vida útil. Em algumas circunstâncias, uma pequena diferença de preço de compra significa diferenças enormes a longo prazo. Fato esse ainda mais recorrente em equipamentos de alto consumo ou os que usamos em grande quantidade. Isso se deve ao fato da diferença entre os mesmos tipos de aparelhos terem dimensões energéticas maiores, ou pequenas muitas diferenças (caso de lâmpadas). Então, sempre que for comprar um equipamento ou na hora de decidir algum, sempre pesquisar bastante. Nesse caso, não só a eficiência, é claro, mas também a qualidade. Ninguém quer ter o desprazer de comprar um ar condicionado que não esfria. Referências Como funciona a tabela de eficiência energética do INMETRO? Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/como-funciona-a-tabela-de-eficiencia-energetica-do-inmetro/. Acesso em 02 jun, 2020. Veja mais: Por que os combustíveis fósseis estão ultrapassados. https://c2e.com.br/por-que-os-combustiveis-fosseis-estao-ultrapassados/. Construções Sustentáveis: Reciclagem da água pluvial.  https://c2e.com.br/construcoes-sustentaveis-reciclagem-da-agua-pluvial/

A engenharia e a questão racial no Brasil

Atualmente, muitos protestos e manifestações contra o preconceito e a segregação racial estão ocorrendo no mundo inteiro, seja por meio presencial ou pelas mídias sociais. Mas, independentemente do meio, estamos demonstrando insatisfação conjunta contra um sistema que não provém a mesma qualidade de vida para todas as pessoas. Essa luta, porém, não abrange somente a violência contra o povo afrodescendente. Ela se estende também para as oportunidades e qualidade de vida que são oferecidas aos mesmos. Em nosso país, de acordo com dados do IBGE, cerca de 49,5% da população é composta de negros e pardos, o que contrasta muito com a composição de alunos dos 10 melhores cursos universitários do país. Segundo números do Ranking Universitário Folha (RUF), apenas cerca de 20% dos alunos das 5 engenharias listadas são pardos ou negros, incluindo cotas raciais. Nesse sentido, o processo histórico de formação brasileiro é a causa de tantos números desfavoráveis aos negros no meio acadêmico. Ainda que a escravidão tenha sido abolida há tempos, suas consequências duram até hoje. Alguns exemplos disso são: a alta porcentagem de negros que compõem a pobreza no Brasil (cerca de 70%, segundo o IBGE); os longos históricos de episódios de injúria racial; o racismo estrutural no meio profissional e social; a porcentagem de assassinatos de pardos e negros, que gira em torno dos 75% do total de casos, segundo o Estadão. Conclusão Assim sendo, apoiar as manifestações não é uma questão política ou ideológica, mas sim de bom senso e empatia. Nesse sentido, o papel da educação é acabar com o racismo estrutural a partir de suas raízes, que são os jovens. Além disso, a engenharia também deve ter um papel nessa luta, com uma maior exposição de trabalhos de engenheiros negros, políticas de incentivos tecnológicos em comunidades carentes, entre outros. Não se pode esperar sentado para que a mudança ocorra. Por isso, todas as partes devem entregar sua contribuição, por menor que seja. É importante lembrar que esse não é um conflito a favor apenas das pessoas negras, mas sim da sociedade em geral, uma vez que é de interesse de todos que a cor da pele seja apenas algo estético, e que não influencie no futuro, expectativa de vida e oportunidades que uma pessoa tenha em sua vida.

A programação e a Engenharia

Apresentação do tema Antes de falarmos sobre programação é preciso entender sobre a engenharia! A fundamentalidade da engenharia para o funcionamento de nossa sociedade é de certa maneira algo fútil de se explicar. Digo, há numerosos exemplos de sua contribuição em nossa volta, seja construções, aparelhos controláveis, sistemas de infraestrutura sofisticados, dentre outros. No entanto, sua importância se estende a campos aos quais a maioria não tem ideia de que poderia ter raízes de sua influencia lá, tais como o mercado financeiro, estruturas empresarias, medicina e etc… Não é de se estranhar que por ser uma área tão ampla e diversificada, que atraia milhões de pessoas com personalidades e sonhos totalmente diferente as suas belezas. Programação Já quando nós falamos da programação, ou softwares ou plataformas digitais ou… Enfim, chega de termos correlacionados.  Continuando; aos leigos, a ideia de sua essencialidade é ainda mais restrita se comparada com o conceito idealizado e nos informado do que seria “Engenharia”. Digo, pois se tende a se ter uma noção de estar ligado ao celular, computador e jogos, por ser algo ainda distante de nosso realidade. A verdade é que não nos é introduzido esse tema muito bem em nosso país se comparado a outros países de primeiro mundo que incorpora a tecnologia ao ensino (muito romantismo não?) . Verdade seja dita, nem mesmo a própria definição de engenharia nos é introduzida corretamente pela nossa cultura educacional falha e infelizmente pobre, talvez seja por isso que em pleno 2020 sejamos um país de terceiro mundo (critica social precisa do autor né? Tec, tec ,tec). Entretanto de fato, a programação é um campo quase tão amplo quanto a real forma da engenharia. Seus campos de influência são extremamente vastos, e ainda mais surpreendentes no que se refere a imprevisibilidade de que o assunto realmente faria parte de sua realidade. Fato é que estes são quase os mesmos do que com os ramos de fundamentalidade da engenharia (não se preocupe, explicarei isso mais tarde no texto). Seria isso uma coincidência? Correlacionar a programação ou controle de programáveis e a engenharia por si só parece ser bem lógico quando se tem a visão real dos dois. Claro, ambos estão altamente definidos na conjuntura tecnológica como referenciáveis claros a fatos como máquinas, por exemplo. Porém, estes não estão fundidos por definição apenas por esse motivo e sim também pela consistência dos mesmos, ou seja, seu significado. Portanto, nada mais sensato e lógico introduzir esta temática explicando o que cada um deles realmente significa. Conceito de engenharia: Começando com o conceito de engenharia… Segundo o site “conceito.com”, a definição seria: “A engenharia é o estudo e a aplicação dos vários ramos da tecnologia. O profissional neste âmbito recebe a designação de engenheiro. … Noutros termos, através de técnicas, desenhos e modelos, e com o conhecimento proveniente das ciências, a engenharia pode resolver problemas e satisfazer necessidades humanas.” E qual seria o conceito de programação? Introdução a programação Para introduzir o conceito, nada mais justo explicar a história da mesma, não é? Esse é um tema extremamente vasto e felizmente esse vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=Tr9E_vzKRVo) é o melhor que eu já vi para lhe contar propriamente. Então, do que realmente a programação se trata? A programação se constitui em automatizar processos manuais. O quê?! Só isso? Sim, só isso. Mas o fato de ser um conceito simples é o motivo por se fundamentalizar e consistir em várias partes e ambientes diferentes. Agora vai um exercício mental, de verdade! Tente imaginar um processo ou atividade que você faz totalmente manual do início ao fim, sem nenhum manual ou algo do gênero. Difícil né? Até o ato de sentar em uma cadeira tem participação de meios de terceiros, através da cadeira obviamente. Este sendo, um objeto simples mais ao mesmo tempo programado para está função. Outro exemplo, uma lata de leite em pó. Até ela foi programada para esta função. “Mind blowing” (do inglês, SURPREENDENTE!) , não é mesmo? A importância da programação na engenharia e áreas de aplicação  Logo, seria correto dizer que o engenheiro programa estruturas para alguma função (fundindo os conceitos, claro)?  Todavia, e enquanto a programação técnica (linguagens de programação UwU) ? Aquela voltada para a parte bruta e um pouco diferente do conceito de programação “normal”? Bem ela está mais presente do que nós realmente achamos também. Para a parte “bruta” do processo (me refiro ao ato de usar programação científica em projetos), tem um vídeo muito bom (o que?! Outro? O autor tá com preguiça de explicar?) que exemplifica muito melhor em palavras do que eu conseguiria (https://www.youtube.com/watch?v=cKBcRy_aXsI). Partindo para a parte útil da dissertação, (o que?! Toda aquela parte com linguajar difícil não era útil? Li toda aquela parte a toa?) porque, como eu disse, é fundamental introduzir o conceito de tudo para desenvolver o tema. Existem vários ramos de atuação para a programação voltadas para engenharia, e como já foi explicado durante todo o processo do texto (não de maneira exatamente objetiva não é?) TODAS as áreas da engenharia estão entrelaçadas com a programação propriamente dita. Entretanto, em algumas a sua importância não é só conceitual/secundária e sim como “esqueleto e músculos” de sua fundamentalidade, tais como: Engenharia da Computação Engenharia de Software Engenharia Eletrônica Ciências da Computação (Apesar de não ter engenharia no nome, este ramo faz parte da engenharia como conceito acadêmico. Muitos discutem se realmente ela é uma engenharia, e eu sou um dos que concorda com a afirmação de que ela é) Para saber mais, melhor procurar mais afundo sobre a temática de todos em artigos especializados. A engenharia elétrica e a programação  E a engenharia elétrica, no que a programação “propriamente dita” se relaciona com este ramo? Além das várias plataformas que são usadas em projetos de circuitos e plantas elétricas (Autocad, Proteus, Tia Portal que digam não é mesmo), existem outras importância para tal. É possível automatizar processos matemáticos ou outros tipos de naturezas distintas através de vários tipos de softwares diferentes, independentemente da plataforma (sejam eles desktop, mobile, web… Não importa.), com funcionalidades e lógicas por trás totalmente distintas. Verdade

Como ler a fatura de energia da sua empresa

Ler a fatura de energia se torna tarefa difícil quando você entende pouco sobre os termos que estão presentes no documento. Com isto em mente, fizemos este artigo que te ensinará a ler a fatura de energia da sua empresa.

Manutenção predial: o que é e por que é importante?

Seu prédio possui mais de dez anos? Se sim, então é muito provável que seja necessário realizar uma manutenção predial.  Como um carro precisa de manutenções recorrentes, uma edificação não é diferente. Dessa forma, não devemos negligenciar as revisões, muito menos as manutenções. Aliás, você sabia que é o síndico quem deve conservar as partes comuns do condomínio? As manutenções mais comuns são feitas nas instalações hidráulicas, elétricas e de gás.  Além disso, os especialistas recomendam sempre estar atento à condição estrutural do prédio. Com o tempo a estrutura tende a apresentar patologias e, também, pode apresentá-las em decorrência de falhas na execução da obra. O que é manutenção predial? A manutenção predial é o conjunto de atividades que devem ser realizadas ao longo da vida da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus respectivos sistemas para atender às necessidades e segurança dos seus usuários.  Um exemplo comum de manutenção é a troca do cabeamento presente nas instalações elétricas, pois o padrão de consumo de energia evoluiu ao decorrer dos anos, como o aumento do número de ares-condicionados.  Nesse caso, é muito comum encontrar prédios que possuem sua potência total muito maior do que a sua capacidade, ocasionando superaquecimento dos fios e, por consequência, a queda de disjuntores e o risco de incêndio. Você pode imaginar alguém tentando colocar dois litros de água em um recipiente de um litro e, consequentemente, o recipiente transborda. Da mesma forma, uma instalação elétrica inadequada não serve para comportar o excedente causado pela mudança do padrão de consumo. Saiba que, embora o síndico seja o responsável pela manutenção do prédio, ele pode delegar o gerenciamento da manutenção para uma empresa ou profissional legalmente habilitado. A empresa ou profissional contratado, então, assume a responsabilidade técnica pelo sistema de manutenção. Qual a diferença entre manutenção preventiva e corretiva? Você já viu que, para um bom funcionamento do condomínio, é necessário realizar manutenções periodicamente, mas ainda falta saber quais delas aplicam em um dado prédio. As mais comuns são preventiva e corretiva, e elas têm diferentes finalidades. Vejamos: Preventiva A manutenção preventiva tem como finalidade impedir ou amenizar falhas no prédio e, para isso, deve ser realizada periodicamente. Embora não pareça, a longo prazo, ela é menos custosa que a manutenção corretiva, pois evita problemas maiores.  Além disso, você deve ter em mente que nem toda falha é visível, assim é uma boa ideia optar por uma inspeção técnica realizada por um profissional da área. Corretiva A manutenção corretiva tem como propósito corrigir um problema já existente, por exemplo, reparar as rachaduras nas paredes do edifício ou a correção do para-raio.  Vale ressaltar que a manutenção preventiva não exclui a necessidade da corretiva, apenas ameniza as probabilidades de ocorrerem problemas maiores. Por isso, é interessante que você tenha um planejamento para quando houver a necessidade de reparos. Manutenção predial elétrica Como mencionado anteriormente, prédios antigos ou com falhas na instalação tendem a apresentar problemas na rede elétrica, que podem ir desde desarmes nos disjuntores até princípios de incêndio. E é justamente para evitar essas adversidades que existe a manutenção elétrica.  Também não podemos esquecer das correções nos Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), que se traduzem na correta instalação dos para-raios. Você deve estar se perguntando: “Como posso saber se a situação da rede elétrica do prédio está boa?”. É o que iremos comentar no tópico a seguir. Como saber se o prédio precisa de manutenção elétrica Quando estamos falando de manutenção preventiva, não existe data específica para realizá-la. Porém, se você quer trazer segurança para o condomínio, recomendamos que seja entre um intervalo de 6 meses a 12 meses.  Para a manutenção corretiva, podemos listar indícios de que o prédio está precisando de manutenção, por exemplo: a energia que vive caindo, a luz piscando, tomadas que esquentam, pequenos choques elétricos, queda dos disjuntores, cheiro de queimado ou de fumaça.  Também fique muito atento sobre o que os moradores estão falando, talvez eles já perceberam que você ainda não viu. Encontrou algum desses problemas no seu prédio? A C2E te ajuda! É só entrar em contato pelo e-mail consultoriac2e@gmail.com e responderemos em seguida.