Desde o inicio da história dos seres vivos a água teve um papel primordial para a que se construísse todos os pilares da biosfera que conhecemos hoje. Assim, ela essencialmente fez parte de nossos processos agrários e industriais seja diretamente ou indiretamente, durante todas as eras de nossa epopeia como seres.
Porém, ultimamente tem se discutido muito sobre o seu uso e seu desperdício tendo, em vista recorrentes secas e crises hídricas que temos vivendo ultimamente. Exemplificando a informação anterior, entre 2014 e 2016 a região sudeste teve crises de abastecimentos sérios, tendo o Sistema Cantareira como maior expoente. Isso se deve muito por causa do desmatamento da mata ciliar e do uso exagerado e indiscriminado da água disponível. Logo, a sua preservação como recurso intransponível e a garantia que a mesma dure por mais incontáveis gerações depende, principalmente da espécie que mais a usa, e cada ação mesmo que pequena conta.

Tendo em vista uma dessas soluções pra economia de água, a captação da mesma de origem pluvial (ou seja, da chuva) se torna extremamente viável por conta de sua simplicidade e benefícios e por ser adaptável ao nosso cotidiano. Porém… quais são eles mais especificamente?
No que se baseia o sistema de captação de água?
Primeiramente para discutirmos o uso desse novo recurso devemos entender como o mesmo se fundamenta. Pra ser mais simplista, o sistema de aproveitamento de água de chuva para consumo não potável consiste de um conjunto de elementos, de tecnologia relativamente simples e econômica, que objetiva captar e armazenar a água de chuva para uso futuro. O sistema é composto por: área impermeabilizada de captação, calhas e condutores verticais, filtro autolimpante, reservatório de descarte da água de limpeza do telhado (água da primeira chuva), reservatório de armazenamento e tratamento da água.
Entendi, mas… Como ele funciona?
Fácil! A água proveniente da chuva é captada pelas calhas e direcionada para um filtro. A partir dali ela segue para uma cisterna, onde fica armazenada. Quando ela estiver cheia, uma parte da água coletada é automaticamente descartada. Para ser utilizada, a água da cisterna é levada por meio de um bombeamento para uma nova caixa, onde passa por mais um sistema de filtragem. A partir daqui ela está pronta para o uso em descargas, regadores de jardim, lavagens de carro e demais usos secundários. Não disse que era simples?

Legal! Mas vale a pena mesmo instalar em meu domicílio?
Com certeza! A lista de benefícios é enorme, e por causa do custo de instalação não ser muito caro, de longe é rentável. As vantagens incluem:
- Economia na conta de água e esgoto;
- Valorização do imóvel;
- Conservação dos recursos hídricos disponíveis;
- Preocupação com o meio ambiente;
- Redução do risco de enchentes;
- Retorno financeiro a curto prazo;
- Redução do risco de enchentes e erosões em áreas urbanas;
- Redução do escoamento superficial;
- Instalação de baixa complexidade.
Muito massa, como faço pra ter um desses em minha casa?
Referências
Aproveitamento de água de chuva de baixo custo para residências urbanas. Disponível em: http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/agua-de-chuva.htm. Acesso em: 19 mai, 2020.
Ebook EPEC. Disponível em: https://epec-ufsc.com.br/captacao-de-agua-da-chuva/guia-rapido-captacao-de-agua-da-chuva/. Acesso em 19 mai, 2020.
 
								 
								
										 
								
										