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Energia solar no Mercado Livre de Energia

Além da energia solar, recentemente abriu-se uma alternativa de comercialização de energia para consumidores maiores: o Mercado Livre de Energia. Uma forma diferenciada de “comprar” energia elétrica, contratando diretamente uma geradora independente ao invés de negociar diretamente com a concessionária.

A dúvida que fica é: é possível economizar ainda mais energia utilizando essas duas formas? A resposta é sim! Porém, é claro, sob certas condições, que veremos a seguir!

Geração Solar X Mercado Livre de Energia

Com o aumento escalonado das tarifas de energia elétrica, é cada vez mais comum buscarmos alternativas que diminuam as nossas contas de luz. Entre as opções desenvolvidas nos últimos anos, temos um claro destaque na geração solar, considerando que sua presença vem ganhando mais e mais espaço nos telhados de residências, comércios e até indústrias.

Afinal de contas, qual a diferença entre gerar sua própria energia ou comercializá-la diretamente com uma geradora?

Uma instalação fotovoltaica é responsável por gerar energia para o consumo direto da instalação. Pela legislação brasileira, todo o excesso de energia gerada é convertido em Créditos de Energia Solar. Assim, em épocas de baixa geração, esses créditos armazenados são responsáveis por abater a conta de energia. Vale também ressaltar que uma instalação fotovoltaica demanda algum espaço e investimento inicial, investimento este que se paga em poucos anos através de economia na tarifa de energia.

Em contrapartida, o Mercado Livre de Energia (MLE) é um Ambiente de Contratação Livre regulamentado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Neste ambiente, os consumidores de determinados grupos, como comércios e indústrias, possuem a opção de contratar sua demanda de energia diretamente com geradores independentes e comercializadores de energia elétrica. A vantagem deste método é que, por ser puramente um processo contratual, não demanda espaço físico ou investimento inicial algum.

Qual Mais se Aplica a Mim?

Afinal, qual devo escolher para minha realidade?

A verdade é que tudo depende de diversos fatores que variam muito com cada caso. Naturalmente a geração solar é muito mais sólida e garantida, não dependendo de variação nas alterações dos preços do mercado de energia e sendo uma fonte de economia confiável e garantida. Além disso, considerando que o MLE é voltado para consumidores do grupo A, a geração fotovoltaica se torna a melhor opção para residências e pequenos comércios. Em indústrias e comércios maiores, um estudo de custo-benefício é necessário para comparação, considerando fatores como: espaço de instalação, investimento inicial requerido, tempo de payback, entre outros.

Já o MLE é voltado, atualmente, para consumidores maiores do grupo A. Em geral, costuma-se ser uma opção mais viável para instalações que consumam mais de 10 mil reais mensais em energia elétrica, mas, assim como a geração solar, requer um estudo de custo-benefício, analisando qual das duas vale mais a pena para a realidade do negócio.

Quando Utilizar os Dois?

Afinal, é possível obter vantagem utilizando estes dois métodos simultaneamente?

Assim como a aplicação de um método individual, a obtenção dos dois requer um estudo detalhado do consumo da empresa e das vantagens em possuir geração solar e estar no MLE. Empresas com um consumo muito elevado de energia elétrica (como frigoríficos, metalúrgicas e grandes comércios) podem se aproveitar muito da combinação dos métodos de economia.

Muitas vezes não há espaço útil o suficiente para um sistema fotovoltaico que supra todo o consumo da empresa, ou, algumas vezes, não é de interesse um investimento inicial tão alto, mas há urgência em uma solução para economizar na conta de luz. Nesses casos, a geração solar e o MLE podem se tornar grandes aliados. Como o objetivo do MLE é justamente contratar uma demanda com taxas menores, esse cenário permite a utilização da fotovoltaica para abater o máximo possível da conta e, de acordo com a demanda, pagar taxas menores no MLE pelo restante requerido pela instalação.

Apesar de ser uma alternativa muito recente e ainda em desenvolvimento, já recomenda-se que consumidores com uma demanda maior que 100 MW procurem considerar este método híbrido para alcançar o maior custo benefício nas contas de luz. Ficou interessado? Entre em contato com a C2E e realize um orçamento gratuito.

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