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Ler a fatura de energia se torna tarefa difícil quando você entende pouco sobre os termos que estão presentes no documento. Com isto em mente, fizemos este artigo que te ensinará a ler a fatura de energia da sua empresa.
Ler a fatura de energia se torna tarefa difícil quando você entende pouco sobre os termos que estão presentes no documento. Com isto em mente, fizemos este artigo que te ensinará a ler a fatura de energia da sua empresa. Dividimos nos seguintes tópicos:
Para manter o documento em tamanho reduzido, as distribuidoras de energia abreviam grande parte das informações presentes na fatura, o que pode gerar confusão em quem tenta ler o que está escrito.
Uma dúvida comum é a diferença entre demanda contratada e consumo, que iremos explicar a seguir.
A demanda é a potência elétrica que você solicita a distribuidora de energia para operar em um curto intervalo de tempo, ou seja, quanto mais equipamentos você ligar simultaneamente, maior será sua demanda. Além disso, o consumidor paga integralmente pela demanda contratada, independente se utilizou ela por completo ou não.
Lembre-se: se a sua empresa ultrapassar a demanda contratada, você terá que pagar uma multa proporcional ao valor ultrapassado. Por isso é importante analisar a fatura: para encontrar o valor ideal de contratação.
O consumo é a soma de toda energia utilizada durante um período, nesse caso, mensalmente. Diferente da demanda, você só paga aquilo que utilizou.
No glossário abaixo você encontra como esses termos estão abreviados na fatura:
Observação: os horários de ponta e fora-ponta acima são os definidos pela Celesc. Caso o seu seja de outra distribuidora, você pode entrar em contato com a mesma para ter essas informações.
Atenção para as tarifas cobradas nos horários de ponta e fora-ponta. Devido ao retorno dos habitantes as suas casas, o horário de ponta é o período do dia que ocorre um pico na demanda de energia elétrica. Diante disso, há o aumento no número pessoas utilizando chuveiro, ar-condicionado e eletrodomésticos ao mesmo tempo.
Em resumo, a tarifa cobrada no horário de ponta é sempre mais cara.
Outro elemento que pode aparecer na fatura é a cobrança de energia reativa excedente.
Energia reativa é aquela que não realiza trabalho útil, mas que é consumida pelos equipamentos com a finalidade de formar os campos eletromagnéticos necessários para o funcionamento desses. Há limites máximos para energia reativa e, se ultrapassar dos conformes estabelecidos pela distribuidora, você será pagará uma multa proporcional ao valor excedente.
Se houver cobrança de Energia Reativa Excedente poderão ser adotadas providências para sua eliminação, na maioria das vezes por meio da instalação de bancos de capacitores.
Vamos ver onde ler essas informações na fatura?
A conta é dividida em dados da medição e dados do faturamento. Nesta primeira imagem estaremos olhando para a demanda contratada e os dados medidos.
No quadrado amarelo mais acima, encontramos a demanda contratada. Neste caso, o consumidor contratou 115kW de potência elétrica para o período ponta.
No quadrado debaixo, encontramos o consumo e demanda medidos. Perceba que a demanda medida (tanto no horário ponta como no fora-ponta) é menor que a contratada, isso indica um possível ponto de economia.
Agora, olharemos para os dados faturados. Aqui você encontra o resultado monetário dos dados medidos (exceto pela demanda, que é cobrada sobre o valor contratado)
Os valores faturados sempre serão números inteiros, como acordado pelas distribuidoras. Por exemplo, o consumo ponta medido foi de 2.829,84 kWh, porém está faturado como 2.830 kWh.
Veja também que o consumidor foi cobrado pela Energia Reativa Excedente, isso indica um possível problema na instalação elétrica.
As distribuidoras de energia separam as unidades consumidoras em dois grupos. São eles:
Grupo A: grupo composto pelas unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundária
Grupo B: grupo composto pelas unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3kV
Ainda no grupo A, existem os seguintes subgrupos:
No decorrer do artigo estaremos tratando apenas do grupo A, que é o foco deste artigo.
Você encontra o grupo tarifário no canto superior direto, como aponta a figura abaixo.
A modalidade tarifária define a forma que o consumidor será cobrado pela energia utilizada. Existem duas modalidades tarifárias diferentes, mas apenas os subgrupos A4 e AS podem escolher entre as modalidades azul ou verde. Já os demais subgrupos (A1, A2 e A3) estarão sempre na modalidade tarifária azul.
Na tarifa azul, o consumidor faz duas contratações de demanda: uma para o horário de ponta e outra para o horário de fora-ponta. O mesmo vale para o consumo de energia, a distribuidora cobra separadamente os períodos de ponta e fora-ponta.
Na tarifa verde, o consumidor faz apenas uma contratação de demanda, e ela valerá tanto para o horário ponta como para o horário fora-ponta. Quanto ao consumo, a distribuidora cobra apenas o valor mais alto dos dois períodos.
Logo abaixo dos dados da unidade consumidora é possível encontrar a modalidade tarifária da sua empresa. Na imagem, você encontra o espaço indicado:
A leitura de fatura é o primeiro passo para encontrar pontos de economia. Veja em quantas questões levantamos durante o artigo: contratação de demanda, energia reativa excedente e consumo. Nesses três pontos podemos encontrar economia, principalmente na contratação de demanda.
Aqui na C2E realizamos o serviço de Análise Tarifária, que estuda todas as possibilidades para economizar na sua conta de energia. Depois disso, realizamos todo o processo burocrático diretamente com a distribuidora.
Ficou interessado? É só mandar um e-mail para consultoriac2e@gmail.com e responderemos em seguida.
Construções sustentáveis: Energia Solar